HAY
1958

EDIFÍCIO SERGIPE

Estudo de viabilidade para um edifício a ser implantado na Rua Sergipe.
Eduardo de Almeida, ainda estudante, realiza o projeto em conjunto com o escritório Horizonte Arquitetos para o seu irmão Flávio Pinho de Almeida, empresário que encomendou inúmeros projetos posteriormente.
Foram realizadas duas versões para um edifício com dois apartamentos por pavimento e núcleo de circulação central. As soluções apresentam pequenas diferenças no desenho adotado para a cozinha, sala de jantar e escritório, além da representação, em uma das versões, de um jardim na sala e outro no acesso do apartamento. Uma terceira versão com uma unidade por pavimento também foi realizada. Em todos os três casos, apesar de não terem sido encontrados cortes ou elevações, é possível notar as premissas relacionadas à modulação, à flexibilidade da planta e à solução da estrutura, com duas ou três linhas de pilares.

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RESIDÊNCIA CELSO AMARAL

Projeto de reforma de uma residência localizada próxima à Rua Groenlândia. O corpo principal da casa é caracterizado por uma ocupação em ‘cruz’ que libera os quatro cantos do volume retangular como terraços e varandas tanto no pavimento térreo quanto no superior, realizando a transição entre os ambientes internos e externos, excessão feita à cozinha que ocupa uma das varandas e se conecta à tradicional edícula que abriga a garagem e dependências de serviços. Estrategicamente posicionada, a escada organiza as prumadas hidráulicas e a circulação dos dormitórios e da sala, desenhados ao redor da lareira posicionada no centro do volume.

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RESIDÊNCIA RUA DOS AÇORES

Primeira residência projetada por Eduardo de Almeida para sua família, inicialmente construída com dois dormitórios e posteriormente ampliada. Aproveitando a geometria do lote em esquina, os acessos à residência estão posicionados em uma de suas extremidades, permitindo relações amplas entre as salas de estar, jantar e dormitórios e os jardins, enquanto os ambientes de serviços e sanitários voltam-se ao recuo de fundos. O telhado de duas águas assimétricas solucionam a cobertura do volume em “L”, utilizando as alvenarias de bloco aparente como apoio para as estruturas de madeira. De acordo com o depoimento do arquiteto, sendo muito jovem e inexperiente, o projeto seguiu as lições aprendidas com o arquiteto Cláudio Gomes em seu projeto para o conjunto habitacional no Jaçanã, desenhados sob a influência de Frank Lloyd Wright.

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1959

RESIDÊNCIA UMBERTO MORUZZI

Cliente italiano apresentado a Eduardo de Almeida por Carlo Rafaelli, amigo que também havia encomendado um projeto para uma casa a ser implantada no Morumbi. A planta se divide claramente em um setor voltado para os ambientes de estar e cozinha e outro para os dormitórios. Nestes dois setores, os espaços destinados aos serviços e sanitários voltam-se ao recuo lateral menor, enquanto as grandes janelas dos quartos e da sala voltam-se para um jardim lateral que aproveita o desenho do lote em esquina. As janelas de canto, o desenho da planta que define os ambientes em conjunto com os armários e demais mobiliários, a solução da estrutura de cobertura de madeira em duas águas assimétricas e com largos beirais e pergolados revelam a influência de Frank Lloyd Wright, mas também de Richard Neutra.

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EDIFÍCIO GUAIANASES

Estudo de viabilidade para a realização de um edifício de habitação multifamiliar de dez pavimentos e duas unidades por andar, a ser implantado no terreno onde se localizava a casa em que Eduardo de Almeida passou a infância. A planta organiza-se em dois blocos articulados pela torre de circulação posicionado ao lado do pátio central, para onde voltam-se todas as aberturas dos ambientes de serviços. Os dormitórios e a sala aproveitam as fachadas principais, que são desenhadas em função da modulação da estrutura, das venezianas dos dormitórios e da varanda criada pelo recuo do caixilho da sala. O desenho da elevação ainda revela a intenção de se adotar uma solução em meio-nível para o acesso dos moradores.

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1960

RESIDÊNCIAS HANS NOBLING

Conjunto de quatro casas construídas e, infelizmente, demolidas. Apesar da semelhança na organização da planta e nas dimensões dos ambientes, todas as unidades apresentam soluções próprias: duas delas possuem as áreas de cozinha e serviços voltadas para a rua e, consequentemente, ambientes de estar abertos para os jardins de fundos, enquanto as demais invertem esta lógica. As primeiras organizam a circulação vertical por uma escada de dois lances, já as duas outras utilizam escadas lineares. No pavimento superior, o posicionamento do volume destinado aos sanitários varia de acordo com a unidade, dinamizando a volumetria do conjunto e garantindo especifidade a cada uma das casas, mesmo com o caráter unitário dos materiais, dos telhados e, sobretudo, das pérgolas que continuam através dos lotes. As obras foram realizadas fielmente pelos engenheiros Toshio Tone e Roberto Martins de Mello.

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RESIDÊNCIA CARLO RAFFAELI

Residência unifamiliar organizada em dois blocos, o primeiro – posicionado perpendicularmente à rua – abriga os espaços de serviço e estar, enquanto o segundo – paralelo à rua – abriga os dormitórios no segundo pavimento e a garagem e o escritório no térreo. As soluções de planta, corte e perspectivas adotam a linguagem de Frank Lloyd Wright.

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GINÁSIO ESTADUAL VILA DOS LAVRADORES

O projeto desta escola implantada em Botucatu segue a volumetria de três blocos interligados pelo espaço do galpão, utilizando a mesma cobertura de águas inclinadas desenhadas assimetricamente nos três blocos. Tais blocos foram posicionados no terreno de acordo com sua topografia e com a orientação do sol. A obra finalmente construída segue os padrões construtivos de outras escolas realizadas pelo IPESP, embora os desenhos do estudo preliminar indiquem a influência de Frank Lloyd Wright, sobretudo pela presença de pórticos de madeira associados a muros de concreto ciclópico à maneira de Taliesin West.

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EDIFÍCIO MARTINICO PRADO

Edifício de apartamentos com doze pavimentos e dois apartamentos de três dormitórios por andar, acessados por uma torre central de escada e elevadores. A simetria da planta é rompida pelas duas extremidades do edifício, onde a rotação dos dois dormitórios do apartamento da frente parece valorizar a presença da rua, solução ressaltada pela empena que percorre todos os andares, interrompendo a janela linear em fita composta por venezianas. Estas mesmas empenas definem o espaço comercial localizado no pavimento térreo, separando-o do acesso lateral destinado aos moradores. Apesar das janelas de canto, da geometria irregular da planta ou da pérgola que se insinua na cobertura, a aparência final do edifício se distancia da influência de Frank Lloyd Wright, referenciando-se em outras obras da arquitetura moderna de São Paulo do mesmo período. A versão final não seguiu exatamente as mesmas características deste estudo preliminar, mas foi o primeiro Edifício de Habitação Coletiva construído por Eduardo de Almeida.

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RESIDÊNCIA JEAN LOUIS PILON

Projeto realizado para o filho do arquiteto Jacques Pilon, seguindo os padrões apresentados de uma residência projetada por Giancarlo Gasperini em São Paulo, por determinação do cliente.
Nesta primeira versão – posteriormente modificada – a relação entre os dois volume dá-se pela geometria dos telhados assimétricos e pela continuidade dos muros externos. A inclinação dos tetos permite a criação de espaços levemente rebaixados, mezaninos voltados a pátios internos e espaços de pé-direito variados.

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RESIDÊNCIA AV. DOS EUCALIPTOS

Construção de duas residências unifamiliares compactas e econômicas.
As duas unidades geminadas apresentam sala, cozinha e serviços no térreo, além de três dormitórios e sanitários no pavimento superior. A geometria do lote exigiu curiosa solução para o volume da edícula.

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PLANO URBANÍSTICO NO LITORAL

A única informação remanescente deste plano urbanístico é esta implantação. Nenhum outro documento foi encontrado e, de acordo com os depoimentos, Eduardo de Almeida não se recorda deste projeto.
Pelas informações contidas neste desenho, trata-se de um estudo para a implantação de um loteamento no litoral organizado em sete diferentes setores, desenhados especificamente de acordo com as características geográficas, com os usos e com as relações estabelecidas entre as construções e o meio natural circundante.

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GINÁSIO ESTADUAL DE SILVEIRAS

Projetada para o IPESP – Instituto de Previdência do Estado de São Paulo – e seguindo as soluções apresentadas no projeto do Ginásio Vila dos Lavradores, esta escola foi implantada de acordo com a orientação e a topografia do terreno. O telhado de duas águas se desdobra assimetricamente no espaço destinado ao galpão e área administrativa. A solução construtiva da obra realizada segue os padrões de economia e simplicidade de outras escolas realizadas no mesmo período, embora a perspectiva do estudo preliminar indique o desejo de se adotar uma liguagem presente nos projetos de Frank Lloyd Wright, sobretudo no que diz respeito ao contraponto entre as estruturas de madeira da cobertura e os muros de arrimo de concreto ciclópico.

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1961

ESCRITÓRIOS CAC

Projeto de ocupação de uma laje de um edifício de escritório para a diretoria da empresa CAC, de propriedade de seu irmão Flávio Pinho de Almeida.

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BANCO DE SÃO PAULO

Estudo para a instalação da diretoria do Banco de São Paulo, localizado no Edifício Banco de São Paulo, exemplar de arquitetura Art Déco projetado por Álvaro de Arruda Botelho na Praça Antônio Prado, com acesso secundário pela Rua São Bento.
O projeto de ocupação respeita as características do edifício, aproveitando a circulação perimetral ao redor do pátio central e posicionando divisórias e armários em função dos pilares e das alvenarias da fachada.

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RESIDÊNCIA FLÁVIO PINHO DE ALMEIDA | PROPOSTA 01

Projetada para seu irmão no bairro do Morumbi, esta residência foi implantada paralelamente à rua de acesso criada junto à divisa do lote de grandes dimensões.
A casa volta-se à piscina e ao jardim arborizado definido por um muro curvo próximo ao limite do lote, tanto no pavimento térreo – onde se posicionam os ambientes de estar e serviços – quanto no pavimento superior destinado aos dormitórios. O projeto utiliza estrutura mista com pilares metálicos associados à caixilharia, lajes de concreto e planos de alvenaria aparentes. A laje plana da cobertura dos dormitórios desdobra-se em um teto de duas águas assimétricas, criando um espaço de pé-direito variável na sala. Por conta de questões relacionadas à orientação dos quartos, foi realizada uma versão com o corredor do pavimento superior invertido, posteriormente abandonada.

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RESIDÊNCIA FLÁVIO PINHO DE ALMEIDA | PROPOSTA 02

Durante a realização dos estudos para corrigir a questão da orientação dos quartos, foi realizado este segundo estudo – segundo Eduardo de Almeida, com partido definido por Ludovico Martino, – que previa a disposição da maioria dos programas em um único pavimento. Enquanto os dormitórios e os serviços se organizavam em cada uma das alas laterais, o conjunto de salas se posicionava em quatro volumes quadrados centrais, cobertos por telhados de quatro águas de cobre e dotados de iluminação natural.

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1962

EDIFÍCIO ALAMEDA ITU

Edifício de apartamentos com duas unidades por andar e dez pavimentos. Destaca-se a solução dada à estrutura, aos caixilhos verticais recuados e à volumetria saliente dos planos cegos de alvenaria, armários em balanço e torre de circulação vertical. Apesar da perspectiva indicar o desenho de linhas horizontais das alvenarias, à semelhança de alguns projetos de Frank Lloyd Wright, o projeto efetivamente construído teve acabamento tradicional em pastilhas cerâmicas.

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RESIDÊNCIA DR. RENATO DE ANDRADE

Estudo para a construção de uma residência unifamiliar com dois pavimentos e quatro dormitórios. Segundo Eduardo de Almeida, enquanto os desenhos se utilizam da influência de Sérgio Bernardes – uso de papel milimetrado e canetas hidrográficas coloridas – a solução dada ao projeto segue a organização dos programas em torno de um pátio central, a exemplo da Casa Mário Taques Bittencout, projetada por Artigas em 1959.

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LAMPADINA COMPONIBILE

Projeto de uma luminária componível para o trabalho de conclusão do curso Proggetazione Artistica per l’industria da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Florença, ministrada pelo professor Pier Luigi Spadolini, por ocasião da bolsa de estudos obtida junto à Fundação Amerigo Rotellini, quando Eduardo de Almeida também teve a oportunidade de assistir ao Curso de História da Arte de Leonardo Benevolo.
Seguindo a influência de designers italianos da época, como Achille Castiglione, o projeto busca atingir uma solução capaz de refletir a essência de um determinado objeto. Neste caso, ao se pensar em um desenho de luminária, Eduardo de Almeida decide fazer o projeto das próprias lâmpadas.

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1963

RESIDÊNCIA ROBERTO ALVES MOTTA

Esta residência unifamiliar apresenta estrutura de concreto armado, pilares metálicos, alvenarias de tijolo aparente e caixilharia de madeira, sempre protegidas por largos beirais. A utilização destes materiais remete ao projeto realizado para Flávio Pinho de Almeida, irmão de Eduardo, também responsável pela indicação deste cliente. Merece especial atenção o conjunto de desenhos realizados sobre papel milimetrado, com detalhamentos realizados à mão-livre, nanquim e hidrográficas coloridas, seguindo o padrão gráfico utilizado nos projetos de Sérgio Bernardes

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EDIFÍCIO DE APARTAMENTOS BELA CINTRA

Estudo de viabilidade para um lote de dimensão tradicional em São Paulo, foram realizados diversos estudos considerando a construção de seis apartamentos com duas torres de circulação vertical, seis apartamentos com três torres de circulação vertical e duas unidades associadas a uma única prumada.
Em todos os casos, fica evidente a preocupação de Eduardo de Almeida no desenho da estrutura, sua modulação e correlações com os ambientes, posicionamento das alvenarias e caixilharia. A primeira versão com seis apartamentos por andar associados a duas torres de circulação foi utilizada como referência para o projeto do Edifício Jesuíno Arruda, realizado em 1971.

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EDIFÍCIO FRANCA

Edifício de onze pavimentos organizado em dois blocos articulados por uma circulação vertical central. Este edifício com quatro unidades por pavimento apresenta a demarcação da estrutura de concreto aparente em contraste com os planos de alvenaria revestidos, ressaltados pela adoção da caixilharia recuada em relação ao plano da fachada.
Tal solução será retomada posteriormente em projetos como os edifícios Granja Julieta, Mauá e Palacete da Águias, respectivamente de 1979, 1981 e 1986

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1964

GINÁSIO ESTADUAL ALTO DA MOOCA

Seguindo os padrões estabelecidos pelo FECE, o projeto desta escola cria um único volume próximo à rua, organizando os programas em torno de um pátio central descoberto. Uma segunda versão para o mesmo terreno foi realizada posteriormente seguindo uma implantação em dois blocos, semelhante ao partido adotado no Ginásio de Silveira

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RESIDÊNCIA UBATUBA

Residência unifamiliar construída em Ubatuba a partir da organização em dois blocos, um destinado aos dormitórios e outro aos ambientes de uso coletivo. A disposição geral do conjunto revela a preocupação com a inserção dos volumes na paisagem, e também com as relações visuais dos ambientes internos com a praia, o mar e a vegetação, como atestam as perspectivas apresentadas no estudo preliminar.
O projeto executivo, feito unicamente por Eduardo de Almeida, conta com detalhamento preciso das estruturas de madeira, dos planos de alvenaria – também utilizados como elementos vazados – e pelas caixilharias de madeira. Todo o piso da casa utiliza um único elemento: lajotas cerâmicas de 30x30cm

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RESIDÊNCIA LANCELOTTI

Residência projetada para uma prima de Eduardo de Almeida implantada em frente a um de seus primeiros projetos (casa para Bernardino Barbosa, 1959, infelizmente, sem registros). A sala envidraçada do pavimento térreo se abre para o jardim lateral de grandes proporções, também aproveitado pelos dormitórios localizados no pavimento superior. A edícula posicionada ao fundo do lote abriga a área de serviços e a garagem. Merece especial atenção a circulação que conecta os dois volumes e a escada de dois lances em balanço que marca o acesso social da casa.

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ESTUDO PARA UM EDIFÍCIO

Estudo para um edifício de habitação com uma unidade por pavimento. Enquanto a sala de estar volta-se para a rua, levemente rebaixada em relação ao acesso da unidade, os dormitórios e a sala de jantar voltam-se para um dos recuos laterais, enquanto os demais ambientes de serviços utilizam o outro. Esta solução, somada ao desenho da circulação e ao emprego da parede curva na sala de jantar, parecem sofrer influência do Edifício Guaimbé desenhado por Paulo Mendes da Rocha na rua Haddock Lobo em 1962. O desenho do térreo cria diferentes acessos, gerando uma hierarquia dos espaços destinados aos veículos, serviços e moradores, organizados pelas áreas ajardinadas e pelas juntas de piso desenhadas de acordo com a modulação da estrutura do edifício e da garagem.

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1965

RESIDÊNCIA PINTO E SILVA

Construída em concreto armado moldado in loco e alvenarias de tijolos aparentes, esta casa se utiliza da modulação da estrutura como elemento de organização do espaço, tanto para a definição dos programas no pavimento térreo quanto para os dormitórios posicionados no pavimento superior. Os acréscimos de módulos junto ao recuo de fundos foram apropriados como varandas e a supressão de coberturas em módulos internos permitiram a criação de pátios internos ao lado dos ambientes de estar.

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RESIDÊNCIA PEDRO TASSINARI

Projetadas para Maurício Leite de Moraes e Marcelo de Almeida Toledo, as duas residências foram construídas em um mesmo lote como um conjunto definido pelo emprego da estrutura em abóbodas. A exemplo de obras de outros arquitetos paulistas no mesmo período, tal solução segue a influência das casas Jaoul de Le Corbusier. Neste caso, ao invés do tijolo, Eduardo de Almeida utiliza concreto armado moldado in loco, associado a alvenarias revestidas e caixilhos de vidro temperado. Uma das casas foi adquirida por Pedro Tassinari, sendo concluída com pequenas adequações realizadas pelo arquiteto, iniciando uma colaboração e amizade que se estenderiam em inúmeros projetos, como a Casa na Baleia e a série de edifícios para a Morlan.

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1966

LANCHONETE WALDO’S

Projeto de reforma para instalação de uma casa de lanches. O projeto Projeto Executivo revela o detalhamento completo do projeto considerando todos os balcões, as mesas, soluções técnicas para a cobertura e até mesmo construção da fachada com sua comunicação visual.

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CAPELA E CENTRO SOCIAL

Construção de uma capela com refeitório e salas de trabalho no subsolo. Este edifício funciona como um anexo de uma construção existente e é definida pelo emprego de estruturas de concreto armado e alvenarias de tijolo aparente. O plano inclinado da cobertura cria uma iluminação indireta para o interior da capela de pé direito elevado.
Segundo depoimento de Eduardo de Almeida, este projeto sofreu influência de Jacob Rutchi e seu projeto para a Capela Anglicana Santíssima Trindade de 1950.

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RESIDÊNCIA MARCOS FERREIRA DA ROSA

Construída em concreto armado aparente, esta casa é definida pelo uso de uma cobertura inclinada continua e pela organização do programa em meios níveis, sala e cozinha no pavimento inferior, acesso pela cota da rua e dormitórios no pavimento superior.
Desenhos de apresentação em papel schoeller realizados por Lélio Machado Reinert.

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1967

RESIDÊNCIA JOSÉ FERNANDO MARTINS

Realizado para um amigo de infância, este projeto foi implantado de acordo com a topografia do terreno. Organizado em dois pavimentos, todas as atividades de uso coletivo se posicionam no pavimento térreo, enquanto os três dormitórios se localizam no pavimento inferior, solução semelhante à utilizada por Artigas na casa Ivo Viterito. Neste caso, a casa utiliza alvenaria de blocos aparentes associada a pilares e vigas-calha de concreto e estrutura de madeira com telhado cerâmico em duas águas.

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RESIDÊNCIA JOÃO G. WHITACKER

Inicialmente pensado como um projeto que associava muros revestidos com coberturas de duas águas e estruturas duplicadas para a construção de calhas intermediárias, o projeto sofreu grandes alterações, sendo efetivamente construído com a definição de dois blocos paralelos de duas águas.

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GRUPO ESCOLAR PEREIRA BARRETO

Realizado para o FECE – Fundo Estadual de Construções Escolares – este projeto foi organizado pela criação de dois blocos paralelos com cobertura inclinada de uma água, intermediados pelo galpão coberto com estrutura de madeira em shed. No encontro de cada um destes volumes foram criadas lajes planas de conexão, solução utilizada por Eduardo de Almeida em inúmeros outros projetos. Posteriormente, este projeto foi implantado em Guaratinguetá pela FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação.

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RESIDÊNCIA JEAN NADIM

Residência unifamiliar de dois pavimentos construída em concreto armado moldado in loco, fechamentos em alvenaria revestida e planos inclinados de cobertura capazes de iluminar e ventilar naturalmente os sanitários e circulações presentes no centro da planta. Assim como no Ginásio de Pereira Barreto, a justaposição de três volumes é intermediada por lajes de concreto.

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1968

SECRETARIA AGRICULTURA

Anteprojeto para a implantação do conjunto destinado à Secretaria de Agricultura, premiado em segundo lugar no concurso. Além da organização do programa em diversos blocos distribuidos pelo terreno o projeto conta com um edifício de planta quadrada para a sede da instituição. Organizado em três pavimentos o edifício se estrutura com uma modulação também quadrada e cria um vazio de pé direito triplo em seu interior que articula todas as funções necessárias ao programa.

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1969

RESIDÊNCIAS RUA BALUARTE

Conjunto de seis residências unifamiliares geminadas. A planta em “L” de cada unidade se articula de modo alternado, propiciando a criação de pequenos patios laterais específicos para cada unidade. Ao mesmo tempo a continuidade do volume dos quartos garante a unidade do conjunto.

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ESTAÇÃO TELEFÔNICA E ESCRITÓRIOS

Seguindo a geometria irregular do lote este edifício de cinco pavimentos – incluindo um mezanino e um subsolo – implanta-se em dois blocos, de acordo com as necessidades funcionais do programa de acentuado caráter técnico, mas também respeitando as limitações impostas pela geometria irregular do terreno, localizado em uma área central do município de Sorocaba. A parceria com os irmãos Dácio e David Ottoni para este projeto coincide com a mudança de Eduardo de Almeida para um escritório na Avenida Paulista, vizinho ao espaço de trabalho de Dácio e David, coincidência que viabilizou a realização deste e de outros projetos, cinco anos após a saída de Dácio Ottoni do escritório Horizonte Arquitetos.

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HOSPITAL ESCOLA JÚLIO DE MESQUITA

Anteprojeto para o Hospital Escola Júlio de Mesquita que considerava a criação de blocos específicos destinados a cada função prevista no programa. Tal solução permitiria a construção em etapas e também trazia questões relacionadas à flexibilidade e industrialização na construção civil. O projeto finalmente construído não contou com a participação de Eduardo de Almeida embora muitas questões relacionadas ao programa se mantiveram na solução final.

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PAVILHÃO BRASIL EXPO 70 – OSAKA

A proposta para o Concurso do Pavilhão do Brasil em Osaka, Japão, foi elaborada a partir do contraste entre a complexa geometria do edifício e suas grandes aberturas. A justaposição de volumes com planta triangular, de acordo com a malha das treliças metálicas utilizadas na estrutura, terminavam por ser revestidas com chapas de alumínio polido e vidro. O projeto foi pensado como uma construção limpa, rápida e reaproveitável a partir do emprego de materiais e técnicas provenientes da indústria da construção civil. O projeto expográfico era composto pela sobreposição de imagens e músicas, talvez inspirado pela aula inaugural do curso de design na FAUUSP com João Carlos Cauduro, onde imagens de foguetes e espaçonaves eram passadas ao som de A day in a Life, dos Beatles.

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LOJA ALTEMIO SPINELLI

Intervenção em residência unifamiliar para a acomodação do novo uso como loja de sapatos. O projeto criava uma circulação com cobertura curva e com o emprego de chapas metálicas, elemento capaz de interligar a rua ao salão da loja localizada no fundo do lote. Junto à entrada foi projetado um recinto para abrigar uma escultura do artista plástico Carlos Fajardo. A vitrine da loja posicionada junto ao corredor de acesso se estendia para a sala principal e, como uma fita continua, solucionava a iluminação da loja. Tal desenho de acentuado caráter gráfico considerava a influência de diversas referências como a Morris Shop de Frank Lloyd Wright ou o filme “2001 Uma Odisseia no Espaço” de Stanley Kubrick. Em um segundo momento a loja foi ampliada, ocupando todo o cômodo frontal da casa.

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RESIDÊNCIA FERNANDO DE ALMEIDA

Residência unifamiliar com estrutura de concreto e fechamentos de alvenaria revestidos e pintados de branco. Assim como no projeto do Pavilhão de Osaka, a volumetria do edifício é contrastada pelos planos de fechamento em vidro temperado sem caixilhos. Segundo Eduardo de Almeida, as dificuldades com a qualidade obtida nas obras anteriores que utilizavam concreto armado aparente motivaram a criação de uma solução técnica mais econômica e de fácil execução. Projetada para um primo, engenheiro formado pelo ITA, Eduardo também relata que durante o processo de obra surgiu a possibilidade de se criar uma alcova não prevista inicialmente no projeto e, curiosamente, este cômodo tornou-se um dos mais utilizados da casa, onde costumavam ouvir o disco Transa, de Caetano Veloso.

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1970

RESIDÊNCIA LEVY RUBINSTEIN

Seguindo a experiência da residência Fernando de Almeida e de outras obras do mesmo período, este projeto busca simplificar a construção e valorizar a expressividade da volumetria, em seu contraste entre os planos brancos de alvenaria e o desenho das aberturas. Por este motivo, os fechamentos utilizam-se de planos de vidro temperado sem caixilho e o detalhamento dos batentes dá-se por meio de perfis metálicos em ‘L’ chumbados diretamente na alvenaria que, masseados e pintados, simplesmente desaparecem. Tais soluções são retomadas em importantes projetos realizados posteriormente, como a casa Sigrist ou a pequena casa reformada para seu filho Lalo. A representação das duas fachadas em um único desenho, criando uma elevação oblíqua ao volume, segue a influência de alguns projetos realizados por Siegbert Zanetini.

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RESIDÊNCIA CARIOBA

Seguindo a mesma lógica das casa Levy Rubinstein e Fernando de Almeida, a casa apresenta a construção de volumes com cobertura inclinada de alvenaria e concreto revestidos. Neste caso, dois volumes se articulam por meio de uma torre de circulação vertical.
Enquanto o primeiro volume volta-se à rua de acesso, o segundo é rotacionado em 90 graus, tirando partido do recuo lateral do lote e da configuração de rua sem saída, que permitiu a ampliação do jardim e a criação de uma piscina.

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RESIDÊNCIA MARIA MISTRORIGO

Projetada para sua sogra, esta reforma de uma casa de praia aproveita o desenho da cobertura inclinada para solucionar os dormitórios em dois pavimentos, conformando também espaços de estar com pé-direito elevado e variável. Assim como outras obras realizadas posteriormente, esta casa foi totalmente revestida e pintada de branco, valorizando a volumetria e seu contraponto com as aberturas.

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SOLAR VILA MARIANA

Para este edifício de treze pavimentos e quatro unidades por andar, foram criados dois blocos articulados por uma torre de circulação central. Por motivos de custo, a solução construída perdeu o tratamento da fachada com brises verticais e janelas dos dormitórios recuadas em relação ao plano da fachada. Este projeto foi realizado por indicação do Engenheiro Armando Colotto, conhecido de Eduardo de Almeida de outros projetos, na expectativa de tentar modificar o padrão de prédios neoclássicos utilizado pela construtora Adolpho Lindenberg.

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EDIFÍCIO GEMINI

Vencedor na Categoria Habitação Coletiva (obra construída) na Premiação do IAB do ano de 1974, este projeto encomendado pela Construtora Forma Espaço cria dois blocos de dez pavimentos, utilizando uma planta quadrada capaz de abrigar quatro apartamentos por andar organizados ao redor da circulação vertical central. A justaposição de dois blocos levemente defasados aproveita a configuração do lote em esquina, mas também se referencia a projetos como o Lake Shore Drive de Mies Van der Rohe (1950) e, consequentemente, aos edifícios Santa Candida e Santa Francisca de Salvador Candia (1963). Utilizando estrutura de concreto moldado in loco com pilares e vigas aparentes, a volumetria do edifício alterna planos de fechamento de alvenaria de tijolos aparentes com caixilhos de ferro de piso a teto para os dormitórios e sala de estar. Tais planos de fechamento foram inicialmente pensados como painéis pré-moldados de fachada projetados pelo arquiteto João Honório Filho, posteriormente abandonados por motivos de custo de obra.

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RESIDÊNCIA JOSÉ L. NIEMEYER DOS SANTOS

Seguindo a topografia do terreno em aclive, o projeto para esta residência unifamiliar foi organizado em blocos funcionais justapostos, desenhados de modo a garantir a continuidade espacial entre os ambientes. Segundo Eduardo de Almeida, o emprego de estrutura de concreto, blocos de concreto e lajes pré-fabricadas, todos aparentes, fazem referência à simplicidade construtiva e à austeridade presentes nos projetos de Carlos Millan. Cada um destes elementos construtivos aparecem reunidos em desenhos de grande qualidade executados por José Antônio Seixas. Especial atenção à solução dada aos fechamentos dos quartos: venezianas e vidro temperado (associado à peças horizontais de madeira) que correm externamente aos planos de alvenaria por meio de trilhos de alumínio.

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RESIDÊNCIA JACOB KIPNIS

Seguindo a experiência da residência projetada para José Niemeyer dos Santos, esta casa também se implanta de acordo com a topografia do lote, agora em declive, e também se utiliza da coordenação modular entre estrutura e blocos de concreto – sempre aparentes – e caixilharia de vidro temperado. Neste caso, a organização do programa em volumes aproveita-se do pátio interior ajardinado criado entre eles, onde também se posiciona o elemento de conexão vertical e horizontal em uma das extremidades.
A dimensão do volume destinado às salas de jantar e estar cria uma área avarandada no pavimento inferior e um terraço ajardinado junto ao quarto principal.

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1971

RESIDÊNCIA EGBERTO PENIDO

Residência unifamiliar de dois pavimentos construída com estrutura de concreto moldado in loco e fechamentos de alvenaria de tijolos aparentes. Extremamente singela, a planta soluciona os ambientes de estar, jantar e cozinha no pavimento térreo e todos os dormitórios – inclusive os de serviços – no pavimento superior. Enquanto os sanitários, no centro da planta, são iluminados e ventilados zenitalmente, todos os espaços principais se voltam ao jardim localizado nos fundos do terreno. Além da coordenação entre todos os ambientes e a estrutura, todo o encaminhamento das infra-estrutruras de hidráulica e elétrica organiza-se em shafts acessíveis junto ao corredor de circulação. Do ponto de vista formal, a volumetria da casa a partir da rua destaca-se por um vazio de pé-direito duplo em contraste com os planos cegos da fachada, semelhante ao projeto realizado na Rua Suécia por Oswaldo Bratke em 1956.

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RESIDÊNCIA AROLDO FUGANTI

Residência unifamiliar construída em estrutura de concreto armado e telhado de madeira com duas águas de dupla inclinação. O volume principal implanta-se junto à rua e, ao aproveitar a topografia do lote, cria um patamar em relação de meio-nível destinado à cozinha e à sala de jantar. Tal solução aproxima-se de projetos realizados posteriormente, como a casa de Renata Tassinari construída em Orlândia em 1981.

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EDIFÍCIO JESUÍNO ARRUDA

Edifício de apartamentos com nove pavimentos, duas circulações centrais de escadas e elevadores e seis unidades por andar. Tal solução repete um dos estudos de viabilidade apresentado anteriormente para o Edifício Bela Cintra, que utilizou outra configuração em seu projeto final. Neste caso, toda a estrutura de concreto armado moldada in loco é deixada aparente, sendo complementada por painéis dotados de textura vertical nas empenas frontal e posterior. Em contraponto a estes elementos, todas as alvenarias ao longo das fachadas laterais eram pintadas em azul, amarelo e laranja, solução alterada posteriormente pelos moradores do condomínio.

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EDIFÍCIO COMERCIAL AV. FARIA LIMA

Estudo preliminar para um edifício comercial de vinte e dois pavimentos na Avenida Faria Lima. No pavimento térreo foi implantado um embasamento comercial de geometria trapezoidal, de acordo com a configuração do lote em esquina. Com acesso independente das áreas comerciais, o edifício de escritórios apresenta-se como uma torre de planta quadrada com núcleo central e áreas de trabalho periféricas.
Interessante notar a racionalidade estrutural do projeto utilizado como elemento expressivo das fachadas da torre, já que a secção dos pilares em ‘L’ diminui de acordo com o aumento dos andares. Em planta, este mesmo princípio também considera a justaposição de módulos quadrados, criando pilares que se modificam de acordo com as cargas propiciadas por cada trecho de laje.

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APARTAMENTO YOLANDA PENTEADO

Projeto de reforma de apartamento para Yolanda Penteado, esposa de Cicillo Matarazzo, com quem organizou a primeira Bienal de São Paulo no Trianon, a segunda Bienal no Parque Ibirapuera, por ocasião das comemorações do IV Centenário. Seu acervo pessoal originou a coleção do Museu de Arte Moderna de São Paulo, posteriormente doada ao Museu de Arte Contemporânea da USP. Seguindo o espírito da moradora – moderno e ligado ao universo das artes plásticas – o projeto cria a abertura da cozinha para a sala com mobiliário extremamente singelo, solução pouco usual na época. Segundo Eduardo de Almeida, além das inúmeras obras de arte, o apartamento todo tinha um revestimento de piso de cerâmicas realizadas pelo artista Francisco Brennand.

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CENTRO GEORGES POMPIDOU

Retomando a parceria com Dácio e David Ottoni, este projeto de extrema radicalidade cria uma solução constituída por duas ações: um subsolo de grandes dimensões – com os programas organizados ao redor de um pátio central – e um volume suspenso por meio de quatro pilares associados a uma estrutura de treliças espaciais, conformando um espaço coberto. Entre estes dois elementos um vazio desenhado pelas fachadas do tradicional bairro de Paris, o Marais. Tal investigação parece sintonizada com as experiências daquele momento de Buckiminster Fuller – referência para as aulas de design de Eduardo de almeida na FAUUSP –, do grupo inglês Archigram e, sobretudo, do projeto da praça central coberta da Exposição Universal de Osaka, coordenado por Kenzo Tange em 1970.

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MARINO COMÉRCIO DE PAPÉIS

Projeto para empresa de comércio de Papéis. O projeto se organiza pela utilização de coberturas em abóboda tanto para o bloco administrativo de um pavimento quanto para o galpão de pé direito elevado destinado à armazenagem de matéria prima. Posteriormente o projeto foi ampliado com um terceiro galpão mas, infelizmente, todos foram demolidos por conta de uma desapropriação para uma obra pública.

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RESIDÊNCIA LUÍS ALBERTO GUIMARÃES

Seguindo o mesmo partido das residências projetadas para Jean Nadin (1967) e José Luís Niemeyer (1970), o projeto organiza-se pela justaposição de três volumes com cobertura inclinada. Neste caso, aproveitando o lote em esquina e a inclinação da rua, foi criado um acesso independente para a garagem e para o piso dos dormitórios por uma entrada encimada por um arco pleno, permitindo as relações da cozinha e da sala com o jardim localizado no piso inferior. Construtivamente a casa diferencia-se das duas outras pelo emprego de estrutura de concreto associada a alvenarias de tijolo aparente e caixilharia de madeira.

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1972

RESIDÊNCIA JOSÉ G. NOGUEIRA MOUTINHO

Estudo para uma residência unifamiliar com volumetria definida por duas lajes inclinadas ao lado de uma cobertura plana central. Enquanto o segundo pavimento abriga o dormitório e os escritórios do casal, a planta do térreo apresenta todos os ambientes de serviço agrupados em um volume posicionado em seu, posicionado independentemente das duas empenas laterais que configuram o espaço interno da casa.

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FÁBRICA ALTEMIO SPINELLI

Projeto para a fábrica de sapatos de Altemio Spinelli que envolveu aprofundado estudo da linha de produção e do funcionamento da empresa. No estudo preliminar, além do galpão industrial, estava prevista a construção de uma residência para seus proprietários, aproveitando a geometria irregular do lote. Seguindo as investigações construtivas do Pavilhão de Osaka e do Centro Georges Pompidou, o galpão industrial proporcionou a oportunidade de aplicar as treliças espaciais como estrutura de cobertura e fechamento em um projeto a ser construído em São Paulo. O projeto finalmente construído adotou a organização geral do programa, mas a estrutura foi realizado com treliças pré-fabricadas em arco, fornecidas a baixo custo por um amigo dos proprietários.

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1973

EDIFÍCIO MODULAR CORONET

Assim como no projeto para o edifício Gemini, esta proposta segue a implantação de dois blocos defasados, de acordo com a geometria do lote em esquina. Neste caso, ao invés dos planos de alvenaria de tijolos aparentes, foi utilizado um bloco de concreto com vértices chanfrados especialmente desenhados para esta obra, resultando em uma fachada marcada pelas linhas verticais das juntas entre os blocos. Além disso, a estrutura de concreto do módulo central foi simplificada, permitindo um outro arranjo para a cozinha e área de serviços.

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EDIFÍCIO MODULAR LARK

Utilizando a mesma solução do edifício Coronet, o projeto para este novo conjunto destaca-se pela implantação: o lote estreito e alongado possibilita a implantação de dois blocos alinhados, articulados por um pátio interno inclinado que, assim como a garagem, tiram partido da topografia do lote para evitar movimentações de terra além do estritamente necessário.

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BANCO COMERCIAL DO PARANÁ

Uso Edifício de Escritórios Cliente Banco Comercial do Paraná Equipe Eduardo de Almeida Localização Rua do Ouvidor, Rio de Janeiro, RJ Estágio Projeto Executivo Observações Construído Características Edifício de Escritórios …

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CHÁCARA DOS BAMBUS – PASÁRGADA

Conjunto habitacional realizado pela Construtora Forma Espaço com plano urbanístico de Fábio Penteado e projetos das residências realizados por diversos arquitetos. A proposta de Eduardo de Almeida para a criação de casas produzidas em grande escala e adaptáveis às especificidades de cada lote, baseou-se em módulos quadrados (6,40m x 6,40m) capazes de abrigar os setores destinados aos quartos, aos ambientes de estar, à garagem e outro para a cozinha e serviços. Construídos em estrutura de concreto armado associada a vedos de blocos de concreto aparente, tais módulos poderiam ser associados lateralmente ou verticalmente de diferentes maneiras, permitindo articulações variadas de acordo com a orientação, a topografia ou até mesmo com a disposição funcional desejada. Elementos secundários como escadas, lavabos ou lareiras também foram projetados como componentes e, dispostos de acordo com cada projeto, permitindo ampliar a diversidade de soluções.

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EDIFÍCIO ALBERT SABIN

Edifício de consultórios encomendado pelo engenheiro José Leon Spiwak –também responsável pela obra da segunda casa de Eduardo de Almeida na Rua Carangola – para atender a solicitação de um grupo de médicos.
Partindo das divisas do terreno, o edifício verticaliza-se por meio de uma estrutura composta por oito pilares periféricos desenhados em conjunto com as paredes de alvenaria, possibilitando a criação de duas salas flexíveis associadas a uma torre central de circulação vertical.
Articulado em uma relação de meio-nível, o pavimento térreo levemente elevado em relação à rua, permite a existência de um espaço comercial e fácil acesso aos subsolos.
Externamente, a volumetria do edifício destaca-se pelas empenas laterais salientes, seguindo o alinhamento da rua, e pelo conjunto de brises horizontais de alumínio associados às vigas de borda de cada andar e destacados da caixilharia.

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EDIFÍCIO DE ESCRITÓRIOS

Encomendado pela Construtora Forma Espaço, este edifício de quatro pavimentos destinado a abrigar sua sede foi pensado a partir da coordenação modular entre a malha estrutural de concreto armado, a modulação da alvenaria de blocos aparentes, a caixilharia de alumínio e demais elementos que compõem a construção. Especial atenção à perspectiva isométrica realizada por Eduardo de Almeida que demonstra o domínio completo do sistema construtivo a partir do detalhamento de um único módulo junto ao balanço frontal do edifício. Gradativamente o detalhe desaparece, sem deixar de insinuar a volumetria do todo.

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BANCO SAFRA

Estudo para edifício administrativo do Banco Safra na Av. Paulista na esquina com a rua Augusta. A solução proposta se utilizava de fachadas curvas desencontradas que propiciavam a criação de jardim laterais em cada um dos pavimentos. O pavimento térreo considerava acessos pelas duas ruas, aproveitando o desnível existente. Um segundo Estudo Preliminar foi apresentado com a solução de uma torre de circulação vertical e sanitários assimétrica, de acordo com uma modulação mais regular.

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RESIDÊNCIA JEAN SIGRIST

Essa residência se destaca por sua implantação radical na acentuada topografia deste lote. Segundo o depoimento do autor, tal partido arquitetônico surgiu após a constatação de que as construções vizinhas ignoravam as características do terreno e impunham a implantação de blocos isolados no centro do lote. Desta forma a casa se organiza em patamares específicos a cada função, enquanto o plano inclinado da cobertura reconstitui a declividade original do terreno. Os espaços semienterrados se voltam à amplos terraços em cada um dos pavimentos, garantindo a qualidade dos espaços internos.

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RESIDÊNCIA PRAIA DA BALEIA

Seguindo a mesma linguagem adotada em outras obras – pavilhões com cobertura inclinada associados por lajes de concreto de conexão – este projeto destaca-se pela organização dos programas ao redor de um pátio central, solução utilizada em importantes projetos realizados posteriormente como a Casa Defini (1975) ou a Sede da Fazenda Água Comprida (1998). Neste caso, a disposição dos volumes cria aberturas deslocadas em direção ao exterior em cada um dos vértices do jardim, sempre demarcadas pelos pilares duplos que, assimetricamente, configuram o vazio central densamente arborizado, adequado ao clima e à paisagem natural circundante.

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MORLAN

Encomendado por Pedro Tassinari, o projeto para a Metalúrgica Orlândia consiste em um plano para a ocupação de uma grande gleba para a implantação de todos os edifícios necessários ao funcionamento da indústria. Ao longo de 15 anos foram desenvolvidos os projetos para o galpão industrial, áreas de vestiários e refeitório, edifício administrativo, clube destinado aos funcionários e, por fim, para o Centro de Processamento de Dados da empresa.
Posteriormente, para o mesmo cliente, foi projetado o edifício de escritórios em São Paulo.

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MORLAN | FÁBRICA

O projeto para o galpão previa a construção de uma estrutura pré-moldada de concreto modulada em vãos de 10 x 10 metros. Tal desenho permitiu a implantação inicial parcial da indústria e seu posterior crescimento de acordo com o planejamento da empresa, até atingir o tamanho final com cerca de 35.000 metros quadrados.
Este projeto considera a implantação de núcleos de apoio também modulados capazes de solucionar sanitários e reservatórios distribuídos ao longo da planta industrial.
Além das vigas e telhas pré-moldadas de concreto, Eduardo de Almeida também utiliza telhas de fibro-cimento posicionadas verticalmente, elementos de fachada produzidos industrialmente capazes de proteger o espaço interno e garantir sua ventilação natural.

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1974

EDIFÍCIO MODULAR RODRIGUES ALVES

Seguindo o padrão estabelecido pelos edifício Gemini, Lark e Coronet, este projeto considera a implantação de um único volume, devido às limitações do lote. Neste caso, o edifício se posiciona sobre um embasamento de dois pavimentos (um subsolo) e cria um espaço de uso comum elevado.

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LOTEAMENTO EM IBIÚNA

Atendendo à solicitação de um dos proprietários da Construtora Forma Espaço, Eduardo de Almeida projetou um loteamento em uma gleba ocupada por uma antiga fazenda. Além do sistema viário periférico, foi criada uma rua transversal de acesso a 10 lotes caraterizados por um pequeno declive em direção ao lago. Na parte mais alta do terreno, junto a uma grande área destinada à preservação e a um lago menor, estabeleceu-se um platô para a construção da casa do proprietário do empreendimento, Eugene Gordon.

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RESIDÊNCIA EUGENE GORDON

Foram realizados dois diferentes estudos para a casa de Eugene Gordon.
Enquanto o primeiro utilizava-se de partido semelhante ao projeto da Casa na Baleia, com quatro blocos com cobertura inclinada de uma água, organizados ao redor de um pátio central; o segundo projeto criava uma composição geométrica de quatro volumes de planta quadrada que, somados, conformavam um quadrado de grandes dimensões entrecortado por um vazio cruciforme, ora utilizado como circulação transversal, ora utilizado como jardim. O conjunto de quatro salas centrais também contava com quatro lareiras posicionadas diagonalmente às áreas de estar.

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RESIDÊNCIA ELIAS MIGUEL HADDAD

Buscando aproveitar as vistas do entorno, praticamente todo o programa da residência foi elevado em torno de um vazio central, espaço que também organiza os blocos destinados à sala, à cozinha e aos dormitórios. Prevendo uma estrutura de concreto armado e blocos de concreto aparente, o projeto desta residência referencia-se ao projeto de Carlos Millan para a casa em Barroquinha do Salmorão, projetada em 1966.

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RESIDÊNCIA EDSON VEIGA

Organizada em meios níveis, esta casa cria o acesso pelo nível intermediário e, no bloco posterior, apresenta os dormitórios no pavimento superior e os ambientes de estar no piso inferior. A condição deste projeto era criar um ambiente estimulante de onde fosse possível apreender todos os andares da casa principalmente a partir da sala localizada no piso de acesso.

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FÁBRICA ICOVEL

O projeto se utiliza de sistemas construtivos de baixo custo, tanto para o bloco administrativo e de serviços quanto para o galpão fabril, ao mesmo tempo, a qualidade do espaço é garantida pela presença de espaços abertos, como o jardim central que organiza o espaço de trabalho e a manutenção das construções originais da fazenda.

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1975

MORLAN | EDIFÍCIO ADMINISTRATIVO

Também posicionado junto ao acesso do complexo, o edifício administrativo de três pavimentos – subsolo, térreo e superior – foi construído com uma estrutura de concreto armado moldado in loco, a partir de duas linhas de pilares e vigas duplas dotadas de grandes balanços. Tal solução, reforçada pelos grandes beirais e empenas cegas laterais, faz referência às obras da Escola Paulista, sobretudo à residência de Paulo Mendes da Rocha no Butantã.

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MORLAN | SETOR DE SERVIÇOS

Seguindo a mesma modulação da planta industrial, o edifício de apoio destinado aos funcionários implanta-se próximo à portaria de acesso, com um pavimento e pé-direito de 2,60 metros. Além dos vestiários e do refeitório também foi desenhado um auditório.

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MORLAN | CLUBE

Localizado ao lado da indústria, o projeto para o clube conta com a utilização de coberturas em cascas de concreto armado moldado in loco, desenho que parece contrastar com os demais edifícios do conjunto.
Enquanto o salão principal e a área destinada aos vestiário são compostos por duas cascas associadas por uma viga calha – apoiada em uma linha central de pilares –, a quadra de bocha é composta por um único pavilhão linear implantado paralelamente aos demais.
Este projeto também considera o projeto das piscinas, do campo de futebol e outros edifícios de apoio, além da alameda de chegada com portaria e estacionamentos.

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FAZENDA TAIUVA

Realizado em conjunto com Fernando Chacel, este projeto de loteamento considera o aproveitamento das características topográficas do terreno e, mais importante, a adequação em relação aos cursos d’água, ao projeto paisagístico e a manutenção dos projetos originais da fazenda.

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RESIDÊNCIAS EM PONTA GROSSA

Projeto para três residências unifamiliares, projetadas para serem comercializadas. Extremamente econômicas, as casas foram projetadas com alvenaria de tijolo e organizadas em patamares posicionados de acordo com a topografia. Na cobertura foi utilizada estrutura de madeira e telhas de fibrocimento.

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RESIDÊNCIA MAX DEFINE

Residência unifamiliar construída como um volume parcialmente apoiado no terreno, gerando um acesso em pilotis. Um vazio central articula e organiza as funções, orientadas em função das áreas livres remanescentes do terreno. O Estudo Preliminar aprovado pelos clientes e em desenvolvimento adotava uma linguagem próxima a projetos como a casa da Baleia, mas também sofria influência da obra do arquiteto Louis Kahn. Segundo o depoimento de Eduardo de Almeida concluída por Paulo Mendes da Rocha em 1974 uma outra linguagem.

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RESIDÊNCIA DA RUA CARANGOLA

Aproveitando a topografia do terreno, o acesso desta casa é realizado por um pavimento intermediário por meio de uma ponte, tanto para veículos quanto pedestres. Deste ponto, por um conjunto de escadas e rampas, é possível subir ao pavimento dos dormitórios ou descer aos espaços destinados às salas de estar, cozinha, jantar e, finalmente, às piscinas e ao jardim. Esta circulação cria um percurso através da casa, passando por um jardim interno alongado, espaços de pé-direito simples ou elevado, vistas para o fundo do terreno ou para a rua, relações visuais variadas à medida que se percorre programas específicos posicionados a cada patamar. Construtivamente, a casa segue experiências anteriores no emprego de estrutura de concreto moldado in loco associada a alvenaria de bloco aparente, mas que, neste caso, atingem um alto grau de sofisticação à medida que todos os demais elementos da construção seguem o padrão dimensional estabelecido pela unidade do bloco.

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1976

EEPG JARDIM NOVA EUROPA

Projeto de uma escola para Campinas, enquanto o primeiro estudo cria um volume único capaz de abrigar todo o programa, o projeto finalmente construído é organizado em três blocos: o primeiro para as salas de aula, o segundo para a área administrativa e o terceiro para a área de vivência da escola. Os espaços que se formam entre os volumes conformam pátios abertos e ajardinados. De acordo com o programa da CONESP – Companhia de Construções Escolares do Estado de São Paulo para este período, as construções seguem uma rigorosa coordenação modular e utilizam um sistema construtivo de extrema simplicidade.

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EEPG VILA BUENOS AIRES

Escola dividida em três blocos, implantados em patamares conforme a topografia e articulados por uma circulação horizontal única no primeiro pavimento. Este projeto utiliza o mesmo sistema construtivo utilizado na EEPG Vila Nova Europa.

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EEPG PARQUE BRASÍLIA

Assim como na escola Vila Buenos Aires, o programa esta dividido em três blocos acomodados em patamares na topografia e são articulados por uma circulação horizontal, mas neste caso, é feita totalmente em um único pavimento.
Segundo Eduardo de Almeida, a realização destes inúmeros projetos para a Conesp – Companhia de Construções Escolares do Estado de São Paulo – também marca o início da sociedade com Arnaldo Martino. Além de serem colegas como professores na FAUUSP, a parceria justifica-se pela necessidade de se constituir uma empresa de caráter uniprofissional para a obtenção de contratos com empresas públicas. Desta necessidade prática, surgiu uma colaboração extremamente rica, mesclando a pesquisa de Arnaldo Martino no emprego de estruturas arrojadas, com grandes vãos ou soluções atípicas de construção, e a arquitetura singela e ordenada de Eduardo de Almeida.

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RESIDÊNCIA PATRIMÔNIO DO CARMO 01

Por ocasião da construção de um condomínio de casas de final de semana em São Roque, Eduardo de Almeida foi convidado a projetar três residências em troca de um terreno, demonstrando as possibilidades de ocupação dos lotes para os futuros compradores. Neste caso, a casa é organizada por uma cobertura com estrutura independente de madeira e telhas cerâmicas, abrigo para os quatro volumes dos dormitórios que organizam a planta quadrada e o espaço interior destinado ao ambiente de estar.

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RESIDÊNCIA PATRIMÔNIO DO CARMO 02

O segundo projeto para o mesmo condomínio utiliza uma solução completamente diferente da primeira casa. Neste caso, considerando a topografia do terreno, todos os ambientes se encontram semienterrados, iluminados e ventilados por aberturas zenitais (dormitórios e sanitários) ou por uma janela horizontal em direção às vistas (estar, jantar e cozinha).

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1977

MORLAN | ESCRITÓRIO SÃO PAULO

Em continuidade a uma série de experiências com o uso de treliças espaciais no início da década de 70, Eduardo de Almeida realiza esta obra em São Paulo após conhecer a fábrica de estruturas Mero, empresa alemã que desenvolveu um sistema produzido em escala industrial, composto por barras de secção circular rosqueadas a um nó esférico.
Neste caso, foram criadas duas empenas de concreto junto às divisas laterais capazes de suportar a grelha de cobertura que vence o vão da largura do lote, sem a presença de nenhum apoio intermediário. Abaixo do plano de cobertura, implanta-se a área destinada aos escritórios em uma laje de concreto apoiada em quatro pilares centrais e duas empenas presentes em cada uma de suas extremidades. Este salão, seccionado por uma faixa destinada aos sanitários e escada, é ocupado por um escritório panorâmico de um lado e, do outro, salas menores criadas por divisórias especialmente projetadas por Eduardo de Almeida para esta obra. Nos pavimentos térreo e inferior localizam-se as docas de carga e descarga, depósitos, garagem e demais áreas técnicas.

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FAZENDA JATOBÁ

Projeto para a sede de uma fazenda que envolveu o desenho do sistema viário de acesso, a casa para os caseiros, a sede e demais espaços de esporte e lazer. O partido da casa principal segue a experiência da organização dos programas ao redor de um pátio central, neste caso, a partir de uma malha regular de pilares em pedras associados a vigas-calha de concreto armado (também desenhadas em função das alvenarias, armários ou bancadas). A estrutura do telhado foi realizada em madeira e utilizou cobertura de telhas cerâmicas.

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MORLAN | VESTIÁRIOS

Localizado ao lado da indústria, o projeto para o clube conta com a utilização de coberturas em cascas de concreto armado moldado in loco, desenho que parece contrastar com os demais edifícios do conjunto.
Enquanto o salão principal e a área destinada aos vestiários são compostos por duas cascas associadas por uma viga calha – apoiada em uma linha central de pilares –, a quadra de bocha é composta por um único pavilhão linear implantado paralelamente aos demais.
Este projeto também considera o projeto das piscinas, do campo de futebol e outros edifícios de apoio, além da alameda de chegada com portaria e estacionamentos.

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1978

RESIDÊNCIA CLÁUDIO M. GRISOLIA

Projetada para um amigo de infância no interior de São Paulo, esta casa de um pavimento tira partido da organização em blocos destinados a cada função, sempre articulados por meios de pátios e jardins protegidos por pérgolas de madeira. Modulada em faixas de 4,20 metros, a estrutura da casa alterna vigas calha de concreto armado com telhas capazes de vencer os vãos transversais. Pode-se dizer que este projeto faz referência à Casa Castor Delgado Peres, projetada por Rino Levi em 1958.

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KOSMOS FOTO

Projeto de uma pequena loja de equipamentos fotográficos em um Shopping Center de São Paulo encomendado pelo fotógrafo Cláudio Lazlo, amigo de Eduardo de Almeida. Além da distribuição interna e das especificações dos acabamentos, o projeto estende-se ao mobiliário e à comunicação visual.

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SEDE FAZENDA CAMPO DOS BOIS | PROPOSTA 01|

O primeiro projeto para a casa sede da Fazenda Campo dos Bois segue o mesmo partido da proposta apresentada para a Fazenda Jatobá. Neste caso específico, a solução de cobertura elimina as vigas-calha de concreto e apresenta planos de dupla-inclinação, aproximando-se da linguagem das tradicionais casas de fazenda da arquitetura colonial de São Paulo. Outro ponto relevante é a utilização de um pequeno subsolo articulado ao corpo principal da casa e que dá acesso ao recinto das piscinas, conformado por um extenso muro de pedras e por taludes ajardinados laterais.

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SEDE FAZENDA CAMPO DOS BOIS | PROPOSTA 02 |

Nesta segunda versão, a implantação geral da fazenda segue o mesmo partido anterior, sobretudo no desenho do sistema viário, dos edifício de caráter técnico e da área de piquete destinado aos cavalos. No entanto, diferencia-se da idéia inicial no que diz respeito ao projeto da casa sede, seguindo um partido onde uma circulação central – com cobertura em abóboda – articula os diversos blocos funcionais ao longo do percurso.

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EEPG ANCHIETA VILA CARMOZINA

Projeto de uma escola para a Zona Leste de São Paulo. Implantação de quatro blocos em patamares, de acordo com a topografia em declive e em respeito às árvores existentes no terreno, diferentemente das escolas apresentadas anteriormente este projeto utiliza uma linguagem que associa elementos vazados e alvenaria de tijolos à estruturas de concreto aparente. No caso do galpão, espaço de vivência principal, os pórticos de concreto são associados à vigas-vagão, terças e telhas metálicas. A implantação dos diversos blocos seguiu a premissa de aproveitar todas as árvores existentes no terreno como elementos estruturadores do espaço de entrada ou dos pátios internos.

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DU PONT BRASIL

Edifício de Escritórios organizado em três pavimentos: um subsolo destinado às áreas técnicas, acesso de funcionários e ambientes de apoio; um pavimento térreo destinado às atividades de caráter público e áreas de trabalho e um último piso. Especial atenção à solução de estrutura de fachada composta por três vigas vagonadas da altura de um pavimento, capazes de vencer vãos da ordem de 60 metros

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RESIDÊNCIA DONALD TING

De acordo com a topografia do lote, esta casa implanta-se em três pavimentos: acesso de veículos, área de lazer e piscina no piso superior; áreas de serviço e ambientes de estar no intermediário e sala íntima e dormitórios no inferior. Além da implantação incomum, cada um dos ambientes relaciona-se com pátios laterais ou frontais, garantindo continuidade dos ambientes internos ao exterior. Segundo Eduardo de Almeida, por conta da participação de Arnaldo Martino, as obras deste período contam, na maioria dos projetos, com investigações relacionadas aos problemas estruturais.

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PROJETO RIO DELTA

Este conjunto habitacional de grandes proporções parte da composição de duas unidades distintas de dois e três dormitórios que, justapostas, criam lâminas horizontais associadas a volumes de planta quadrada, sempre desenhados em função das áreas destinadas às circulações verticais. Tal solução organiza alternadamente as áreas de estacionamentos descobertos e os pátios ajardinados. Além dos espaços destinados às residências foram criados edifícios de comércio e lazer junto aos acessos principais.

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1979

SOBRADOS VILA NOVA CACHOEIRINHA

Projeto de dez casas geminadas de três dormitórios e dois pavimentos. Extremamente econômicas, as casas são construídas com alvenaria de tijolo aparente, lajes pré-fabricadas e coberturas de telhas onduladas de fibrocimento.

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SOBRADOS CASA VERDE

Seguindo o partido adotado para os dez sobrados de Vila Nova Cachoeirinha, Eduardo de Almeida e Arnaldo Martino também realizam o projeto para estas duas casas geminadas na Casa Verde, desta vez considerando o lote em esquina.

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RESIDÊNCIA MÁRIO M. CIUCHINI

Após a realização de inúmeros estudos, o partido finalmente adotado para esta residência conforma uma implantação em dois blocos articulados pela escada em meios-níveis. Esta implantação em “L” cria uma grande área aberta ajardinada, onde se posiciona a piscina e para onde se voltam todos os ambientes de estar. Assim como outras obras do mesmo período, a estrutura de concreto é associada a planos de alvenaria de tijolos aparentes.

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1980

AMPLIAÇÃO SEDE FAZENDA OLARIA

A partir da construção pré-existente da casa sede da fazenda, o projeto de expansão considera a criação de um volume retangular para a cozinha e área de serviços, volume de transição para a nova ala de quartos, salas e garagem coberta que se desenvolve ao longo de um pavilhão definido por pilares em “placas” de alvenaria aparente de tijolos, vigas calha e telhado de duas águas com estrutura de madeira

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RESIDÊNCIA JOSÉ MANUEL RIVEROS

Utilizando um platô definido por extensos muros de pedra, esta casa organizada em um pavimento estrutura-se por meio de um eixo central de circulação que articula os diferentes programas. Enquanto a cobertura desta espinha dá-se por meio de uma abóboda de concreto iluminada zenitalmente por tijolos de vidro inseridos durante a concretagem, as coberturas dos ambientes utilizam uma engenhosa solução de estrutura metálica com canaletas de fibro cimento preenchidas por camada de argila expandida. Os pilares em placa das extremidades que definem os ambientes internos foram construídos com blocos de concreto aparentes, mas seguem a lógica dos projetos do período.

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RESIDÊNCIA LUIGI GIAVINA

Seguindo soluções semelhantes à casa Riveros ou ao segundo projeto da Fazenda Campo dos Bois, o projeto para esta casa de praia também utiliza o eixo central abobadado. Neste caso, ele assume a dimensão da varanda e articula os volumes de duas águas e estrutura de madeira destinados à sala, cozinha e dormitórios.

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RESIDÊNCIA BELINKY

Este projeto inaugura uma série de obras que utiliza a estrutura metálica como elemento primordial na definição da construção. Devido a complexidade imposta pela topografia do lote, a estrutura utiliza-se de poucos pontos de apoio e, a partir de uma relação de meio-nível, os diversos pavimentos organizam o programa ao longo do percurso estabelecido pela escada. Seguindo a influência das obras de Mies van der Rohe em Chicago, o projeto utiliza alternadamente alvenarias aparentes e planos de vidro encaixados na malha de pilares e vigas, exigindo um detalhamento cuidadoso no encontro dos materiais.

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1981

EDIFÍCIO DE APARTAMENTOS GRANJA JULIETA

Edifício de habitação coletiva com dez pavimentos com 4 unidades por andar. Enquanto as aberturas de todos os dormitórios posicionam-se nas fachadas laterais, os espaços de serviços e sala de estar definem as elevações frontal e de fundos, organizadas por janelas em fita e marcadas pelas varandas em balanço. A estrutura de concreto organiza-se por meio de 12 pilares em placa, definidos pelo layout das unidades e marcados nas fachadas como planos cegos de grandes dimensões.

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EDIFÍCIO DE APARTAMENTOS MAUÁ

Seguindo solução semelhante ao edifício da Granja Julieta, este edifício de habitação coletiva de nove pavimentos cria quatro unidades por andar, organizados em dois blocos articulados por uma torre central de circulação. A estrutura de concreto aparente é preenchida por planos de alvenaria aparente e elementos vazados que, em conjunto com as jardineiras da sala de estar e as aberturas verticais, compõem a volumetria do edifício. A perspectiva à mão livre é de autoria de Arnaldo Martino.

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EDIFÍCIO DE APARTAMENTOS RUDGE RAMOS

De acordo com a legislação local, este edifício de uso misto – comércio no térreo e moradias nos andares superiores – é implantado de acordo com a geometria trapezoidal do lote, sem recuos laterais. Uma torre central de circulação articula as quatro unidades implantadas em cada pavimento, criando unidades que possuem suas aberturas principais voltadas para a rua ou para o recuo de fundo, enquanto as aberturas dos ambientes de serviços e sanitários utilizam-se dos pátios centrais existentes entre os dois blocos. A perspectiva à mão livre é de autoria de Arnaldo Martino.

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CONJUNTO DE RESIDÊNCIAS EM OSASCO

Conjunto de 19 residências unifamiliares, geminadas duas a duas. Utilizando soluções extremamente econômicas – alvenaria revestida, cobertura em telhas de fibrocimento – as casas foram compostas por dois blocos articulados pelo volume do sanitário e da área de serviços. Enquanto o primeiro é dedicado à sala e à cozinha, o segundo abriga os dois dormitórios. Foi realizada uma versão com 63m2 e outra com 72m2.

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EDIFÍCIO MAUÁ

Estudo preliminar para um edifício em Mauá desenhado de acordo com as características do lote em esquina e em declive. Enquanto o estacionamento foi posicionado junto à parte mais baixa do terreno, o acesso aos apartamentos dá-se por uma cota intermediária, ocupada apenas pelas duas escadas, pelo hall de acesso ao edifício e pelo apartamento do zelador. Nos três andares superiores foram criadas doze apartamentos de cerca de 70m2.

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EDIFÍCIO CASA VERDE

Considerando a geometria irregular do lote e a possibilidade de acesso por duas ruas, o edifício Casa Verde cria um conjunto a partir da articulação de três blocos idênticos posicionados em torno de um espaço de circulação triangular, seguindo os alinhamentos das divisas do lote. Enquanto os dois primeiros pavimentos abrigam três unidades, os dois últimos abrigam seis unidades duplex.

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APARTAMENTO EDIFÍCIO SERIDÓ

Projeto de reforma de um apartamento. Além da demolição e construção de algumas alvenarias para a adequação da planta original às necessidades do cliente, foram revistos todos os acabamentos e móveis que compõem o apartamento.

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RESIDÊNCIA PORTO

Influenciado pelo projeto de Carlos Millan para a casa da Lagoinha, o projeto para esta residência de praia divide o espaço da residência em três setores: um dedicado aos três dormitórios, outro dedicado à sala de estar e cozinha e, no centro, uma varanda que cria a conexão entre os dois blocos. A mesma estrutura de madeira com telhado de duas águas cobre estes três setores.

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COLÉGIO PORTO SEGURO

Projeto realizado por ocasião de um concurso fechado de anteprojetos para uma nova unidade do Colégio Porto Seguro. Seguindo a topografia da gleba, Arnaldo Martino e Eduardo de Almeida criam um eixo de circulação coberto que divide o conjunto em dois setores: programas de caráter público como estacionamento, administração, teatro, ginásio coberto, quadras poliesportivas e piscina ocupam o platô superior, enquanto os blocos didáticos se posicionam transversalmente ao eixo principal, alternando volumes construídos com pátios ajardinados. Interessante notar que algumas soluções estruturais foram as mesmas utilizadas em projetos para escolas públicas construídas com recursos limitados.

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1982

AMPLIAÇÃO RESIDÊNCIA PRAIA DA BALEIA

Posicionado em continuidade a uma das aberturas criadas junto ao pátio central, este anexo viabiliza a criação de um novo dormitório com sala de estar e escritório para os proprietários da casa, além de um salão para jogos. Utilizando a mesma técnica construtiva do edifício original, a ampliação dá-se de modo discreto e, utilizando movimentação topográfica, possibilita vistas privilegiadas em relação ao mar.

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RESIDÊNCIA RENATA TASSINARI

Aproveitando o lote de esquina, o volume implanta-se próximo aos recuos de fundo de modo a valorizar o jardim de grandes proporções, para onde se voltam as aberturas das salas de estar, jantar, cozinha e dormitórios. A estrutura de concreto armado foi organizada por duas linhas de pilares com balanços simétricos destinados às áreas de circulação ou à criação de largos beirais. Estes pilares, posicionados a cada 3,6metros, criam sete módulos capazes de abrigar todos os ambientes previstos pelo programa. Especial atenção ao arranjo em meios-níveis que permite criar uma sala rebaixada e outra elevada, cujo pé-direito duplo permite criar continuidade espacial entre os pavimentos e o jardim, além de revelar o desenho do telhado inclinado de duas águas e estrutura de madeira.

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RESIDÊNCIA REQUEJO

De acordo com o lote em aclive, esta casa, encomendada por uma importante artista plástica paulista, tira partido da organização em meios-níveis, ao redor de um vazio central iluminado. A escada desenha-se como um volume anexo ao corpo principal da casa, permitindo um percurso contínuo capaz de aproveitar as vistas para o exterior da casa. Construída em concreto armado e com alvenaria de tijolos aparentes, a exemplo de inúmeras obras deste período, pode-se destacar o brise da fachada frontal em concreto armado, uma grelha em balanço extremamente delgada calculada pelo engenheiro Faustino Máximo.

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RESIDÊNCIA RODRIGO LACERDA SOARES NETO

Ao invés de projetar a casa na área plana do terreno, conforme o pedido do proprietário, os arquitetos decidiram posicionar a casa na encosta, não só aproveitando as vistas para o vale, como também criando uma sequência de pavilhões paralelos implantados em diversos platôs, desenhados de acordo com a declividade do terreno. Merece atenção o desenho da cobertura em estrutura metálica e telhado cerâmico de duas águas intercaladas por calhas e cumeeiras planas, solução que permite a continuidade dos telhados e a conexão entre cada uma das alas que compõe a casa.

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1983

RESIDÊNCIA OPPENHEIM

Seguindo a investigação do uso de estrutura metálica associada a planos de alvenaria de tijolos aparentes, como na casa Belinky, esta residência notabiliza-se pelo pátio ajardinado central e pelo rebaixo que amplia o pé-direito da sala de estar, totalmente desenhada em continuidade com o deque externo e com a piscina. Além disso, o pavimento superior abriga a área de serviços da casa sobre a garagem, no mesmo pavimento dos dormitórios voltados para o fundo do lote. Além dos perfis metálicos extremamente delicados, a casa utiliza painéis wall como elemento da fachada e como fechamento do shaft horizontal para as instalações hidráulicas.

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RESIDÊNCIA ROBERTO BIELAWSKI

Projetada em um terreno extremamente íngreme, esta residência organiza-se em dois volumes distintos. Enquanto todos os dormitórios localizam-se em um bloco vertical com estrutura de concreto armado, o volume dos ambientes de estar e serviços posiciona-se em uma barra horizontal em estrutura metálica – permitindo a criação de uma garagem no pavimento inferior e garantindo continuidade espacial entre a sala e as áreas externas.

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RESIDÊNCIA LUIZ AUGUSTO BARROS BARRETO

A exemplo da residência Oppenheim, este projeto também utiliza uma malha estrutural metálica associada a panos de alvenaria ou vidro. Espacialmente, o projeto repete a solução da área de serviço elevada sobre a garagem e também utiliza o jardim central como elemento estruturador do espaço. Especial atenção ao desenho das alvenarias em blocos de concreto aparente junto à divisa que define o recinto destinado à casa mas que mantém-se estruturalmente independente de seu volume.

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RESIDÊNCIA RONI GOTTHILF

Partindo das condicionantes impostas pela construção pré-existente, o projeto utiliza-se de estruturas metálicas complementares para viabilizar a criação de novas coberturas e terraços, além de reforços estruturais capazes de garantir a continuidade espacial dos diversos ambientes.

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1984

RESIDÊNCIA GELPI

A partir da repetição de três módulos de estrutura metálica, este projeto cria um vazio central capaz de articular o pavimento térreo e o andar destinado aos dormitórios. Mais uma vez, o tema principal é a continuidade entre os ambientes de estar e o jardim com piscina. A varanda coberta viabiliza-se com a construção dWe uma estrutura em pirâmide invertida com pilar central. Os serviços encontram-se no pavimento inferior – aproveitando a topografia do terreno – e a laje de cobertura é seccionada por uma faixa de iluminação zenital contínua que ilumina a escada e a sequência de sanitários do andar superior.

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1985

RESIDÊNCIA RICARDO GUIMARÃES

Assim como a residência projetada para Luiz Augusto Barros, o desenho desta residência utiliza-se dos muros de divisa como elementos estruturadores do espaço, enquanto a estrutura metálica posicionada no centro do lote abriga cada um dos ambientes previstos pelo programa. Neste caso, estas alvenarias de divisa também funcionam como paredes estruturais, uma vez que um dos recuos é incorporado ao interior da residência para abrigar os ambientes de serviços, estúdio, escada e o vazio com pé-direito duplo. Além disso, estas alvenarias suportam as duas vigas metálicas treliçadas que definem as fachadas frontais e de fundo, viabilizando o emprego de apenas quatro pilares centrais para a sustentação de todo o pavimento superior.

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EEPG VILA ALBERTINA

A partir das geometria irregular do lote e sua topografia acidentada, o projeto desta escola é organizado pela implantação da quadra poliesportiva junto à divisa da rua e de um único bloco linear de dois pavimentos que explora a dimensão máxima permitida pelas divisas. A única entrada do conjunto permite acesso direto à administração e articula o platô da quadra em uma relação de meio nível com os dois pavimentos da escola. O desenho da estrutura merece atenção pelas duas linhas de pilares periféricos que se amarram às vigas-calha longitudinais que arrematam a cobertura de duas águas, projetadas como lajes inclinadas sem vigas, apenas amarradas por tirantes horizontais capazes de absorver os esforços de tração da cobertura. O espaço do galpão de pé-direito duplo dá continuidade ao pavimento superior pela escada e pela passarela que liga as duas extremidades, mas também permite ligação com a quadra, por meio de uma escadaria, e para a vista em direção ao vale, por meio de um terraço em balanço.

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EEPG PARQUE BELA VISTA

A exemplo de outras edificações escolares, este projeto implanta-se a partir das dificuldades impostas pelo lote e pela padronização dos ambientes e componentes construtivos da Conesp. Neste caso, o programa é definido por quatro volumes justapostos – administração, bloco didático, espaços de serviços e galpão, cada um deles definido por coberturas de duas águas em telhas de barro e estrutura de madeira, sempre articulados por vigas-calha ou lajes de concreto impermeabilizadas. Especial atenção à estrutura do galpão que, além de possuir o maior vão, permanece com o pé-direito elevado e com a estrutura aparente, permitindo revelar as tesouras compostas por duas treliças menores de madeira associadas a um tensor.

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UBS CAMPO LIMPO

Parte de um conjunto de projetos realizados no mesmo período por vários arquitetos, esta Unidade Básica de Saúde orienta-se pela padronização preestabelecida pela Secretaria da Saúde. Neste caso a implantação deste edifício de um pavimento segue a geometria trapezoidal do lote a partir da justaposição de dois volumes paralelos e deslocados. Além das duas fachadas principais, a iluminação natural de todo o conjunto realiza-se com a criação de um pátio central e de aberturas posicionadas junto aos eixos de circulação principais.

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PROJETO DE REFORMA AVENIDA DOS EUCALIPTOS

A proprietária deste imóvel não só encomendou uma série de projetos a Eduardo de Almeida ao longo de sua carreira, como também emprestou um imóvel localizado na Rua Pedroso Alvarenga por cerca de dois anos para ser utilizado como seu escritório de arquitetura. Em agradecimento, foi realizado este projeto de reforma para a criação de uma galeria de arte. A utilização de estrutura metálica permitiu a criação de uma vitrine e varandas como adições à fachada, além da escada e passarela junto ao vazio central. Este mesmo material permitiu o reforço estrutural necessário à estrutura convencional deste sobrado.

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1986

EEPG JARDIM JULIETA

Seguindo o mesmo partido estrutural da Escola Vila Albertina – telhado de duas águas sobre lajes inclinadas de concreto estruturadas por duas linhas de pilares e cabos de aço – o projeto desta escola organiza-se em dois blocos implantados paralelamente à quadra poliesportiva. Devido à topografia do terreno cada bloco é implantado em patamares posicionados em diferentes cotas.

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RESIDÊNCIA RUBENS PORTO

Aproveitando as características da topografia do lote, esta casa apresenta todo seu programa coletivo no piso inferior e todos os dormitórios no pavimento superior, considerando uma circulação em meios-níveis posicionada entre o espaço de pé-direito elevado da sala e os espaços de acesso e garagem. Uma única cobertura inclinada de telhas onduladas sobre estrutura metálica marca a volumetria da casa.

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SEDE NACIONAL DA SBPC

A partir do programa de necessidades e das condições geológicas do terreno, o projeto apresentado para este concurso público configura-se pela criação de um embasamento horizontal destinado às funções públicas do edifício e por um corpo vertical para as atividades de escritório e garagem, talvez influenciado pelos edifícios localizados no centro da cidade que, a partir do emprego de elevadores e plataformas giratórias, viabilizam a criação de estacionamentos de grandes dimensões sem o uso de estruturas em subsolo. Neste caso, o uso de vigas de concreto vierendeel com aberturas circulares, permite a criação de grandes vãos e andares alternados sem estrutura, além do grande balanço junto ao acesso do edifício.

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ESCRITÓRIO RUA CHILON

Seguindo a influência de diversos projetos anteriores, a solução para seu escritório cria uma sequência de módulos estruturais definidos por placas de alvenaria aparente associadas a uma sequência de vigas metálicas. Tal configuração determina a organização de duas áreas: os espaços de apoio e as salas principais. Enquanto os primeiros se instalam sob uma laje de concreto impermeabilizada junto a uma das divisas, as áreas de trabalho implantam-se sob a estrutura metálica, aproveitando as aberturas para os jardins laterais e de fundos, além de contar com subdivisões de alvenaria leve independentes do forro e da estrutura. Realizado de forma extremamente econômica, o projeto considerou o reaproveitamento de vidros temperados provenientes de uma outra obra para a criação das janelas laterais. Projetado para abrigar o escritório em sociedade com Arnaldo Martino, a conclusão deste edifício marca o final desta parceria, já que a utilização deste espaço coincide com o início de uma nova etapa na vida profissional de Eduardo de Almeida.

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1987

MORLAN | CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS

Construído posteriormente para prover a infra-estrutura de informática da empresa, o Centro de Processamento de Dados foi desenhado de maneira semi-enterrado, próximo ao edifício administrativo. Sua estrutura de cobertura segue as mesmas soluções do edifício principal.

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RESIDÊNCIA MANUEL MARCÍLIO SANCHES

Extremamente singelo, o projeto desta residência de dois pavimentos utiliza-se de alvenarias de tijolos aparentes, pilares de blocos de concreto também aparentes e elementos vazados como brises ou, vedados com vidros, como painéis de fechamento de inúmeros ambientes. Sem nenhum arranjo espacial inesperado, este projeto destaca-se pelo correto dimensionamento da planta, pela organização das circulações ao lado do jardim interior, além das preocupações relacionadas à precisão e a clareza empregada em cada um dos elementos que compõem a construção.

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EDIFÍCIO RESIDENCIAL PALACETE DAS ÁGUIAS

Também encomendado pela Construtora Paulista S.A., este edifício de dezessete pavimentos com quatro unidades por andar, utiliza a mesma configuração do edifício Granja Julieta: dormitórios nas extremidades da planta, espaços de serviços junto ao núcleo central de circulações e, entre eles, o espaço vazio destinado à sala e à varanda em balanço.

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RESIDÊNCIA ISIO BAKALEINIK

A partir da volumetria de uma casa pré-existente no Jardim Europa, este projeto considera a reorganização da planta e a adoção de uma nova linguagem baseada em alvenarias revestidas com massa grossa desempenada e demarcadas por frisos, contrapondo-se à nova caixilharia, portões e guarda-corpos metálicos pintada de cor de vinho, a exemplo da cobertura arqueada preenchida com blocos de vidro, posicionada junto ao acesso. Especial atenção ao desenho da área externa realizada por Eduardo de Almeida, considerando o desenho de piso, áreas ajardinadas e espelhos d’água.

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APARTAMENTO EDIFÍCIO SANDRIA

Reforma de apartamento para uma amiga ceramista. Além da reconfiguração de alguns ambientes, o projeto considera a disposição do mobiliário e o detalhamento de bancadas, armários, estantes e painéis de correr.

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RESIDÊNCIA RICARDO ALVES LIMA

Semelhante à solução apresentada para a casa de Ricardo Guimarães, este projeto aproveita-se de um dos recuos laterais para a criação de um espaço interior de pé-direito elevado, neste caso, valorizado pela geometria curva ainda mais acentuada que no projeto realizado anteriormente. A solução da estrutura em concreto armado apresenta-se de forma mais singela, com mais apoios e sem as vigas treliça de fachada.

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PAÇO MUNICIPAL DO VOTORANTIM

A proposta apresentada para o Centro Cívico de Votorantim parte da morfologia do tecido urbano existente e sua relação com a curva do rio que atravessa a cidade. O terreno de grandes dimensões é ocupado por edifícios periféricos que definem uma grande esplanada de caráter monumental em continuidade às ruas da área central do município e às pontes que cruzam o rio. Além das lâminas que abrigam a sede da prefeitura e as secretarias, foram criados edifícios de exceção em pontos estratégicos que rompem a linearidade do conjunto e demarcam os acessos junto às ruas. Acompanhando as linhas de palmeiras imperiais foram criados passeios cobertos sob os edifícios, junto aos fechamentos de vidro localizados no pavimento térreo.

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RESIDÊNCIA SIGRIST

Por coincidência da topografia acentuada do terreno, este projeto encomendado pela família Sigrist também segue a implantação em patamares com cobertura inclinada da casa realizada em São Paulo. Neste caso, por se tratar de uma obra em uma ilha próxima à Paraty, segundo Eduardo de Almeida, o projeto não só pautou-se por elementos de construção possíveis de serem transportados até o sítio, como utilizou-se de linguagens das casas tradicionais de Parati, tanto pela presença de muros de pedra e alvenaria de tijolos, quanto pelas estruturas de madeira com telhado de barro e caixilharia colorida de madeira.

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1988

EDIFÍCIO ROQUE PETRONI JR.

Aproveitando a configuração do lote em esquina, a implantação deste edifício de escritórios cria uma sucessão de lajes em ‘L’ com prumadas de serviços e escadas de segurança nas extremidades. A circulação de público central volta-se para um átrio envidraçado que termina por configurar a geometria triangular da planta do edifício voltado para a esplanada de acesso. Especial atenção deve ser dada aos acessos de veículos pelas ruas secundárias e pela geometria do estacionamento, cujos pilares coordenam-se modularmente com a estrutura do edifício sem o uso de transições. Nas inúmeras conversas com Eduardo de Almeida durante a realização de outros projetos, sempre foi ressaltada a importância de se projetar a garagem concomitantemente ao projeto do edifício: embora pouco visível, a estrutura do subsolo pode ser apreendida pelo desenho do edifício.

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COLDEX FRIGOR ESCRITÓRIOS

Projeto de reforma da área administrativa de uma fábrica de compressores, localizada na parte frontal de um galpão industrial pré-existente. Além do brise metálico da nova fachada, o programa foi distribuído ao longo do segundo pavimento, considerando a criação de um forro curvo na área de trabalho do escritório.

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ILHA DO PASTO

Projeto de ocupação da ilha do Pasto que previa a construção de pousadas, duas tipologias para dezoito residências unifamiliares, área de lazer e esporte junto ao cume e piers de acesso ao redor de todo o perímetro da ilha. Implantadas à meia-encosta, as construções em estrutura de madeira e telhados cerâmicos de duas águas foram destacadas em relação ao solo, aproveitando também a presença da vegetação.

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FAZENDA ÁGUA COMPRIDA | IMPLANTAÇÃO

Localizada em Uberaba, Minas Gerais, este projeto cria o plano de ocupação e o desenho de todos os edifícios necessários ao funcionamento da fazenda, realizados ao longo de mais de dez anos. Além dos edifícios de caráter técnico vinculados à produção, foram previstos equipamentos de lazer e centro comunitário, vila para os colonos e áreas administrativas, além da casa sede da fazenda.
Tais edifícios são dispostos em dois setores – áreas técnicas e moradias –intermediados pelo centro comunitário. Enquanto o primeiro segue uma implantação de pavilhões paralelos, a vila dos trabalhadores organiza-se em um semi-círculo posicionado próximo à área verde, definindo um recinto central de uso comum.

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FAZENDA ÁGUA COMPRIDA | CASAS PARA OS TRABALHADORES

Foram projetadas vinte e duas residências com dois ou três dormitórios para as famílias dos trabalhadores da fazenda. Seguindo a implantação radial, as casas geminadas são compostas por volumes de cobertura inclinada intermediadas por lajes de concreto sobre os corredores. Enquanto todos os dormitórios voltam-se para os recuos laterais, os espaços de uso coletivo voltam-se para a praça central ou para a mata presente no fundo dos lotes.

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FAZENDA ÁGUA COMPRIDA | CASA DO ADMINISTRADOR

Seguindo o mesmo partido construtivo e volumétrico das demais habitações, a casa dos administradores apresenta uma implantação em ‘L’ que concentra as circulações avarandadas voltadas para um pátio interior. Ao mesmo tempo, cada um dos blocos abre-se para o exterior, amparados por muros de fechamento ou varandas. A implantação deste edifício, apesar de distante dos demais, apresenta um alinhamento ao eixo da implantação semi-circular da vila dos trabalhadores.

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FAZENDA ÁGUA COMPRIDA | CENTRO COMUNITÁRIO

Posicionado entre as áreas técnicas e a vila dos colonos, o centro comunitário da fazenda apresenta uma disposição geométrica que promove a transição entre estes dois setores.
Enquanto a marquise de concreto e o volume da churrasqueira alinham-se ao eixo de implantação da vila, a cobertura em estrutura metálica segue o paralelismo dos pavilhões técnicos. Justapostas, as duas estruturas criam um contraste entre os sistemas construtivos em alvenaria e concreto – pesados – com as vigas vagonadas dos galpões – extremamente delicadas.

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FAZENDA ÁGUA COMPRIDA | ESCRITÓRIO

De acordo com a solução construtiva dos edifícios habitacionais, o projeto para o escritório da fazenda utiliza um volume com telhado inclinado de uma água associado a uma varanda construída com placas de alvenaria e laje de concreto impermeabilizada. Além de criar varandas de chegada assimétricas ao volume destinado aos programas, a justaposição destes volumes permite criar sanitários iluminados zenitalmente.

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FAZENDA ÁGUA COMPRIDA | DEPÓSITO DE SEMENTES, DEFENSIVOS E FERTILIZANTES

Seguindo o padrão para os edifícios de caráter técnico, este depósito cria uma estrutura metálica extremamente delgada a partir do emprego de treliças vagonadas para a cobertura de duas águas que, separadas, permitem a utilização da cumeeira como local destinado a iluminação e ventilação naturais. Além das alvenarias baixas, os fechamentos utilizam telhas metálicas na vertical e bandeiras junto ao beiral. Ao posicionar os depósitos nas extremidades, o acesso aos compartimentos dá-se por uma varanda coberta que atravessa o edifício transversalmente.

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FAZENDA ÁGUA COMPRIDA | FÁBRICA DE RAÇÃO

Utilizando solução construtiva idêntica ao depósito de sementes, defensivos e fertilizantes, o galpão destinado à fábrica de ração implanta-se ao lado dos silos, elementos de caráter fabril que se incorporam à linguagem arquitetônica do conjunto.

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FAZENDA ÁGUA COMPRIDA | LAVADOR DE CAFÉ E GARAGEM

A partir das mesmas soluções apresentadas para os edifícios técnicos, os espaços destinados à garagem e ao lavador de café criam áreas sombreadas com a adoção de estruturas metálicas desenhadas para garantir grandes balanços. Especial atenção à implantação destes espaços na topografia, permitindo a criação de um terreiro de grandes dimensões e desníveis necessários às docas.

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FAZENDA ÁGUA COMPRIDA | CAIXA D’ÁGUA

Até mesmo o reservatório de água de todo o conjunto foi projetado e construído de acordo com o partido estrutural do conjunto de edifícios técnicos. Uma estrutura metálica com quatro pilares metálicos implanta-se sobre um reservatório enterrado de concreto armado. Estruturas de contravento e tirantes de fixação junto à base garantem a estabilidade necessária aos fortes esforços de vento presentes na região. Apesar da simplicidade construtiva e da implantação em área rural no interior do estado, este desenho de caráter industrial pode ter relação com a arquitetura inglesa deste período, sobretudo pelas obras de Richard Rodgers ou Norman Foster.

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FAZENDA ÁGUA COMPRIDA | TULHA

Seguindo o mesmo partido estrutural dos demais edifícios técnicos, o edifício desenhado para a tulha foi pensado de acordo com a lógica produtiva e a disposição de seus equipamentos, inclusive considerando os desníveis no piso necessários ao funcionamento das máquinas.

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RESIDÊNCIA GUIMARÃES

Organizado pela justaposição de três volumes com coberturas inclinadas, os programas desta casa voltam-se ao pátio interior ajardinado criado entre os primeiros volumes e ao vazio de pé-direito duplo, iluminado zenitalmente e localizado entre os outros dois últimos. Como é de costume na obra de Eduardo de Almeida, a articulação entre os volumes dá-se por meio de lajes de concreto impermeabilizada.

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1989

RESIDÊNCIA MARCHETTO

De acordo com a topografia do lote, a implantação desta casa dá-se em três patamares distribuídos ao longo do declive. Enquanto o primeiro platô abriga a garagem e os dormitórios de serviços, o segundo foi destinado às salas, cozinha e área de serviços, permitindo que o platô inferior fosse totalmente voltado à área de lazer junto ao jardim. Neste arranjo, os dormitórios localizam-se sobre os espaços de estar, acessados por uma pequena passarela no mesmo nível da garagem e da rua.

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ESTAÇÃO IBITIRAMA

O projeto para a estação Ibitirama foi realizado de acordo com a solução prevista pela nova linha elevada sobre a avenida. A cota de implantação da plataforma permitiu a criação de um mezanino inferior acessado por passarelas capazes de interligar as duas margens da avenida, configurando uma travessia intermediária que não só acessa o metrô, mas também o terminal de ônibus posicionado na cota da avenida. No nível do mezanino, a circulação central que leva ao terminal desdobra-se em quatro escadas rolantes que dão acesso às plataformas laterais. Tal solução, cria dois volumes cerrados que destacam a volumetria das escadas em balanço ao longo das duas fachadas. A estrutura de concreto armado que define a estação encerra-se nas vigas de cobertura localizadas sobre a plataforma, estrutura que recebe arcos metálicos a cada módulo, aludindo às coberturas das antigas estações de trem.

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EDIFÍCIO TCV

Este edifício é organizado por um embasamento – destinado a estacionamentos e programas de uso coletivo – e por um corpo vertical de dez pavimentos. A planta tipo organiza-se pela torre de circulação vertical central que, simetricamente, desenha as duas unidades a partir de seus acessos pela cozinha ou pela sala. A planta de proporção quadrada de cada apartamento é dividida ao meio entre os espaços de uso coletivo e a área para dormitórios e sanitários, permitindo iluminação e ventilação pelas três fachadas. A volumetria do edifício destaca-se pelas aberturas verticais dos quartos associadas aos pilares, pelas varandas das salas em balanço e pelo volume destacado da escada.

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RESIDÊNCIA BRACHER

Organizada em dois pavimentos, esta residência caracteriza-se pela associação de uma estrutura metálica, capaz de criar grandes balanços, com a cobertura de duas águas de telhas cerâmicas, solução que une elementos tradicionais com novos sistemas capazes de otimizar aspectos construtivos como rapidez, limpeza na obra e economia de materiais. Assim como em outros projetos, o espaço vazio de pé-direito duplo cria a articulação entre os dois pavimentos através do percurso estabelecido pela escada e pela passarela que interligam as duas alas de dormitórios. Este é o último projeto realizado com canetas à nanquim no papel vegetal, antes do uso do computador, apresentando um conjunto de desenhos excepcionais, tanto pela sua capacidade de síntese, quanto pelo detalhamento preciso de cada uma das partes que compõe a construção.

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1990

TORRE SÃO PAULO

Idealizado pelo arquiteto italiano Gaetano Pesce para a Construtora Método, este estudo faz parte da Torre Pluralista, polêmico projeto que envolvia a idéia de se criar um edifício vertical capaz de abrigar propostas de diferentes arquitetos a cada dois pavimentos, a partir da definição prévia da estrutura primária, das prumadas de circulação verticais e dos shafts de infra-estrutura de elétrica e hidráulica. A proposta de Eduardo de Almeida, extremamente singela, simplesmente criava a ocupação das duas extremidades do segundo pavimento, interligados por uma passarela metálica associada a uma escada assimetricamente posicionada em um dos vazios de pé-direito duplo. Entre outros arquitetos, participaram do projeto Paulo Mendes da Rocha, Marcos Acayaba e Eduardo Longo. Este último, segundo o depoimento de Eduardo de Almeida, ficou responsável pelo apartamento de cobertura, talvez pela expectativa dos clientes de que ele projetaria mais uma esfera, mas a resposta foi uma casa simples com cobertura de duas águas e telhas cerâmicas.

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APARTAMENTO J. C. PUPIN

Reforma de apartamento em edifício localizado no bairro de Higienópolis. Respeitando a estrutura original do edifício, foi realizado um novo estudo de ocupação do apartamento, incluindo o detalhamento de todo o mobiliário.

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RESIDÊNCIA SILVIO EID

A volumetria desta residência segue a geometria trapezoidal do lote, propondo a criação de patamares dispostos de acordo com a topografia. Organizado em meios-níveis, cada patamar abriga um programa diferente, organizando um percurso ao lado do vazio de pé-direito elevado onde foi posicionada a sala de jantar.

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SÍTIO MONT BLANC

Considerando a topografia do lote e a presença de grandes rochas no interior do terreno, foram realizadas vias de acessos, além de quatro edificações: casa sede, casa para aluguel, casa para caseiro e uma cocheira. Aproveitando a matéria-prima presente no terreno, todas as construções foram definidas pelo emprego de muros de pedra associados a coberturas de telhas cerâmicas e estrutura de madeira.

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1991

EDIFÍCIO VILA OLÍMPIA

Considerando a verticalização que teve início na década de 90 na Vila Olímpia, em São Paulo, Eduardo de Almeida realizou este estudo para a Construtora Beter para um edifício de escritórios de doze pavimentos. Assim como em outros edifícios verticais realizados anteriormente, as estruturas da torre e do subsolo foram pensadas como um conjunto, sem o emprego de transições. Seguindo o princípio de espaços servidos e servidores dos projetos de Louis Kahn, a planta livre de geometria quadrada do pavimento tipo é amparada por duas torres laterais destacadas que abrigam escadas, elevadores e sanitários. Segundo Eduardo de Almeida, uma outra referência foi o estudo para a Torre La Defense projetada por Oscar Niemeyer em Paris.

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RESIDÊNCIA ALAIN COSTILHES

A partir da encomenda do cliente de um projeto para a casa do caseiro e para uma garagem coberta em ‘sintonia’ com as edificações pré-existentes, Eduardo de Almeida assume a tipologia do telhado de duas águas inclinadas e a mesma telha ondulada de fibrocimento da residência original. Antes de ser um projeto restritivo, desenhado apenas para atender às imposições do cliente, a solução apresenta uma engenhosa estrutura metálica e um primoroso detalhamento realizado à mão livre com grafite sobre papel manteiga.

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EDIFÍCIO COMERCIAL FAPESP

Realizada para um Concurso Fechado de Anteprojetos, a proposta considera a criação de uma lâmina de vinte pavimentos implantada perpendicularmente à rua da Consolação, viabilizando uma planta tipo que repete a solução de se destacar as prumadas de circulação vertical, sanitários e shafts da laje flexível dos escritórios panorâmicos. Outro ponto de interesse desta proposta reside no projeto do embasamento sob a lâmina que, sensível às características do lote, cria uma passagem coberta capaz de interligar a rua da Consolação à viela existente ao lado do Edifício Copan, permitindo a continuidade das galerias cobertas características da área central da cidade.

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AMPLIAÇÃO GOLDEN SHOPPING

Realizado para um Concurso Fechado de Anteprojetos, esta proposta cria a ampliação de um Shopping Center localizado em São Bernardo do Campo. Sem tocar no edifício pré-existente, a ampliação dá-se pela adição de um novo volume construído em concreto armado e uma estrutura metálica de conexão entre os volumes. Neste espaço de pé-direito elevado, passarelas, escadas convencionais e rolantes conectam os diversos pavimentos.

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RESIDÊNCIA PENNY

Localizada no Rio de Janeiro, esta residência de grandes dimensões tira partido das relações entre os ambientes internos e os jardins com piscinas e espelhos d’água. Seguindo o partido de outros projetos, blocos com coberturas inclinadas conectam-se uns aos outros por meio de lajes de concreto ou coberturas de vidro. A separação dos blocos destinados aos ambientes de estar daqueles voltados às funções de serviços antecipam projetos realizados posteriormente, como a casa Pacheco e Silva, construída em São Paulo em 1993. Depois de inúmeros estudos, o projeto foi abandonado e nunca construído.

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1992

RESIDÊNCIA DE VILA

Estudo de viabilidade para a reforma de uma casa de vila. Após este estudo, o cliente – cuja família já havia encomendado uma série de projetos a Eduardo de Almeida – decidiu adquirir o imóvel e realizar a obra.

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SEDE BETER

Implantado em um terreno anteriormente utilizado como depósito da construtora, este projeto para abrigar a sede da empresa previa a criação de quatro pavimentos de escritório panorâmico com recepção e estacionamento coberto no térreo. Seguindo a distinção entre espaços servidos e servidores, à semelhança dos projetos de Louis Kahn, o projeto cria um contraponto entre as lajes livres e flexíveis e as torres de circulação e prumadas de sanitários, posicionadas em cada uma das extremidades do edifício. Para as áreas de trabalho, Eduardo de Almeida assumiu a presença de três linhas de pilares duplos na área central da planta, evidenciando o espaço definido como corredor. Nas fachadas, a exposição das treliças metálicas faz referência à obra de arquitetos como Richard Rogers, Norman Foster ou Renzo Piano, ao mesmo tempo em que viabilizam um vão livre de aproximadamente 20 metros.

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EEPG V. JARDIM CARMELLA II

A partir do terreno em declive, o projeto para esta escola pública segue o partido utilizado em outros edifícios de criar blocos funcionais articulados pelos elementos de circulação. Neste caso, um volume linear de três pavimentos, implantado perpendicularmente à rua, abriga as salas de aulas e laboratórios, enquanto outros dois – paralelos à rua – foram destinados aos espaços de apoio e ao galpão, refeitório e administração. Seguindo o padrão construtivo e dimensional da FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação – o projeto destaca-se também pelos fechamentos em elementos vazados inseridos na grelha da fachada da estrutura de concreto, solução que dá unidade plástica ao conjunto.

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1993

RESIDÊNCIA LUIS A. M. RODRIGUES

A partir da estrutura de uma casa pré-existente, foi realizado um projeto de adequação às necessidades dos novos moradores. As intervenções procuram relacionar as aberturas das salas com os pátios frontal e posterior. No centro da casa, uma cobertura de vidro inclinada propicia iluminação natural ao vazio posicionado junto à escada.

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GALERIA PRESTES MAIA

Contratado pela Associação Viva o Centro, este projeto vincula-se à cobertura realizada para a Praça do Patriarca projetada por Paulo Mendes da Rocha neste mesmo período, finalmente construída em 2002. Os dois projetos, em conjunto, criavam uma intervenção na passagem desenhada por Elisário Bahiana no projeto do novo Viaduto do Chá inaugurado na gestão Prestes Maia em 1940, de modo a retomar a importância da ligação entre o Anhangabaú e a Praça do Patriarca. A intervenção proposta considera a implantação de um piso elevado de geometria triangular para a criação de um café, aproveitando o pé-direito elevado da galeria e criando um contraponto à malha regular da estrutura preexistente

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RESIDÊNCIA PACHECO E SILVA

De acordo com outros projetos como a casa para Roger Penny (1991), este projeto propõe a separação dos programas em dois volumes: um destinado às áreas de serviço e outro aos espaços de estar. Entre eles, em um espaço de pé-direito elevado e fechado por aço e vidro, encontram-se o espaço de entrada da casa e a escada que permite vistas para o jardim e para o espelho d’água. Enquanto o primeiro volume configura-se como um sólido com poucas aberturas, o segundo foi construído em estrutura metálica, abrigando salas envidraçadas no pavimento térro, aproveitando suas relações com o jardim. No segundo pavimento localizam-se os dormitórios, cuja espacialidade destaca-se pela cobertura de duas águas, tanto pela volumetria do frontão triangular na fachada, quanto pela espacialidade interna que garante pé-direito elevado e variado aos espaços.

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1994

NOVO TEATRO DE SÃO PAULO | PROPOSTA 01

Desenvolvido até a etapa de executivo, este importante projeto previa a construção de um novo teatro de ópera para a cidade de São Paulo a ser implantado em uma área localizada junto ao Parque Vila Lobos, próximo à Ponte do Jaguaré. A proposta da equipe criava um conjunto composto pela sala de espetáculos propriamente dita e por um edifício de apoio implantado ao redor deste volume principal. Tal solução não só propicia o amparo necessário à caixa cênica e à plateia, como permite a definição de recintos abertos e fechados para o acolhimento de público, junto à esplanada de acesso que corta o edifício. Esta configuração garante protagonismo ao volume da sala que se eleva em relação ao conjunto, destacando-se também pela geometria curva de sua cobertura. Segundo depoimento de Helena Ayoub, quando a etapa de anteprojeto foi concluída, Eduardo de Almeida convidou uma série de colegas para conhecerm o trabalho em seu escritório, como uma espécie de comemoração, ao mesmo tempo esperando um retorno sobre o projeto, antes que este fosse apresentado aos clientes.

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HARAS SANTA EDWIGES

Outro projeto realizado para a família Lacerda Soares, o projeto deste haras considera a criação de uma cocheira, uma casa de planta quadrada e um pavilhão de lazer próximo à piscina. Todos os edifícios utilizam estrutura de madeira com cobertura de telhas cerâmicas e alvenaria convencional. Podemos destacar o platô definido por um muro curvo para a implantação da casa e da piscina, e também a estrutura de cobertura de quatro águas apoiada no pilar utilizado como chaminé da lareira, elemento central da casa e que ordena o posicionamento de todos os programas ao seu redor.

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1995

NOVO TEATRO DE SÃO PAULO | PROPOSTA 02

Para um arquiteto como Eduardo de Almeida, a realização de qualquer projeto envolve muita dedicação. Trabalho árduo que, dependendo das dificuldades enfrentadas, resultam em grande desgaste, inclusive psicológico. Durante todo o período em que trabalhei no escritório, este projeto era um assunto proibido pois trazia péssimas lembranças a Eduardo – talvez por este motivo este importante projeto nunca tenha sido publicado.
Segundo Eduardo de Almeida, por desinteresse dos clientes o primeiro projeto foi abandonado, sob o argumento de que o custo de obra havia superado as expectativas. Dada esta condição, Eduardo ainda realizou uma segunda proposta, mais compacta, igualmente abandonada.

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RESIDÊNCIA FILIZOLA

Este projeto retoma as experiências das casas Bracher (1989) e Pacheco e Silva (1993) na tentativa de associar elementos tradicionais da construção com novas tecnologias como estruturas metálicas e grandes panos de vidro com caixilharia de alumínio. Neste caso, o desenho da estrutura, com duas linhas de pilares e cobertura de duas águas no pavimento superior, define a sequência de espaços destinados aos programas, ao mesmo tempo em que se associam a grandes paredes de pedra cuidadosamente realizadas por um mestre espanhol.

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RESIDÊNCIA REICHSTUL

A primeira proposta para este projeto realizada ainda com Arnaldo Martino foi rejeitada pelos clientes por dificultar o acesso às áreas comuns da casa, uma vez que o piso da sala, ao contrário de todos os outros programas implantados no piso térreo, posicionava-se em situação mais elevada, propiciando acesso fácil ao teto ajardinado.
A segunda proposta, mais tradicional, previa uma casa de dois pavimentos, organizada como uma sequência de volumes implantados ao redor de duas árvores, preservadas em um pátio de proporção quadrada. A anedota que se conta é que, durante o processo de obra, uma das árvores que justificava o partido caiu, mas o espaço já estava construído.

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NOVO CAMPUS FGV

Primeiro colocado em um concurso fechado de anteprojetos, a solução proposta para este campus universitário, aproveitando a condição topográfica do terreno, criava uma ocupação de dois volumes posicionados perpendicularmente à uma praça de proporção quadrada. Este piso que concentra os fluxos do campus e propiciam privilegiadas vistas em direção ao vale arborizado abriga, em seu piso inferior, a biblioteca, assumindo a configuração de um edifício com acentuado caráter topográfico. Identifica-se a influência do projeto do Novo Teatro de São Paulo na geometria curva do auditório posicionado junto à entrada, mas também a referência ao projeto do Centro Administrativo de Votorantim no bloco destinado às salas de aula, uma vez que o longo edifício organiza-se pela sucessão de volumes de planta quadrada, alternados pelas prumadas de circulação e sanitários. Dotadas de grandes balanços, o cálculo estrutural desta proposta ficou a cargo do Engenheiro Hugo Tedeschi.

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1996

RESIDÊNCIA LALO I

A partir de uma construção pré-existente, o projeto de reforma para esta casa de vila cria, em um espaço exíguo, uma área frontal com sala de estar e escritório e, após a escada helicoidal, uma sala de jantar com cozinha e lavabo. No pavimento superior, encontram-se um pequeno dormitório, um sanitário, a área de serviços com terraço externo e, em um mezanino, o quarto do casal. Projetado para seu filho Lalo e sua família, a pequena casa preserva as paredes de tijolos aparentes (agora pintados de branco) e recebe todos os pisos e armários em granilite, assumindo um caráter de despojamento na linguagem da construção.

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1997

MUSEU CONSTANTINI

Destacado com menção honrosa, este projeto foi realizado para abrigar a Coleção Constantini por ocasião de um Concurso Internacional de Arquitetura que contou com a participação de 450 projetos provenientes de 45 países diferentes.
A partir de uma cuidadosa leitura do sítio, a solução proposta por Eduardo de Almeida cria o acesso público pela esquina principal do lote, por um vazio configurado por dois volumes distintos: um edifício funcional junto à rua – destinado às áreas técnicas e administrativas – e por um pavilhão destinado aos espaços de uso público voltado à praça. O salão de exposições principal, no último pavimento, é definido como um mezanino protegido por uma cobertura curva, sem a interferência de estruturas e a tradicional configuração de pequenas salas emparedadas, talvez influenciado pelo salão de exposições do MASP. Os demais pavimentos de uso público relacionam-se visualmente com a praça por meio um fechamento de vidro inclinado que garante a necessária proteção solar aos ambientes internos, além de configurar uma marquise junto aos espaços interligados diretamente à praça – térreo e subsolo –, permitindo acesso independente a programas como restaurante e auditório.

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1998

RESIDÊNCIA EM LARANJEIRAS

Construída por meio de uma estrutura de madeira fornecida pelo engenheiro Hélio Olga, a cobertura de quatro águas foi concebida como uma proteção para a execução da própria obra. Uma vez montada, a grelha estrutual de madeira serviu de gabarito e permitiu a construção dos dois volumes laterais de dois pavimentos, utilizando-se técnicas tradicionais. Entre eles, foi criado um espaço vazio de pé-direito duplo destinado à sala, pensada como uma varanda coberta capaz de interligar os pátios frontal e de fundos. A planta de geometria quadrada com dois eixos de simetria referenciam esta casa à obra de Palladio, mas também à arquitetura bandeirista de São Paulo. Toda a caixilharia foi pintada de azul e laranja, segundo Eduardo de Almeida, referência às pinturas dos barcos de pesca da região.

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FAZENDA ÁGUA COMPRIDA | SEDE

Último projeto realizado deste conjunto, a casa sede da Fazenda Água Comprida repete a solução de agrupamento de volumes das demais moradias realizadas anteriormente, também com alvenaria de tijolos associadas a coberturas de uma água com estrutura de madeira e telhado cerâmico. Neste caso específico, a disposição dos ambientes ao redor de um pátio retoma as soluções apresentadas em outros projetos, como a Casa na Praia da Baleia realizada em 1982. Implantado em um vasto território, o projeto busca enfrentar a relação do edifício com a paisagem, tanto na definição do pequeno pátio interno com árvores e espelho d’água, quanto no emprego de muros de grandes dimensões junto à piscina ou espaços de apoio e serviços.

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1999

RESIDÊNCIA EDUARDO TESS MORUMBI

Localizada em terreno com acentuado aclive, o projeto desta casa implanta-se em três pavimentos, tirando partido do pátio interior do piso intermediário destinado aos espaços de uso coletivo. No pavimento destinado aos quartos, com acesso por meio de uma passarela, foi criado um pátio externo com piscina, aproveitando o trecho mais ensolarado do lote.

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2000

RESIDÊNCIA BRACHER | PAVILHÃO ESPORTIVO

A partir do projeto do arquiteto Silvio Sawaya para um ateliê localizado ao lado da residência principal, Eduardo de Almeida cria uma reforma do pavilhão a partir da inserção de uma nova treliça metálica capaz de eliminar os pilares centrais existentes. Além disso, aproveitando a modulação pré-existente, a proposta cria novos fechamentos em tijolos de vidro e painéis de vidro temperado retráteis.

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RESIDÊNCIA BRACHER | AMPLIAÇÃO

Após concluída a reforma do pavilhão, outros lotes foram incorporados e foi solicitada a ampliação da casa principal, a criação de uma nova piscina e um jardim de grandes proporções que ficou sob a responsabilidade do paisagista Sidney Linhares, sócio de Fernando Chacel.
Segundo Eduardo de Almeida, foram realizadas inúmeras alternativas de projeto para a ampliação da casa e, descontente com os resultados, em uma conversa com o proprietário, foi-lhe sugerido simplesmente dar continuidade à solução utilizada na casa original.
Facilitada pela lógica de montagem da estrutura metálica, uma nova sequência de módulos foi adicionada à construção pré-existente. Por meio de um novo espaço de pé-direito duplo, criou-se uma pausa entre os espaços antigos e os programas novos.

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BIBLIOTECA FUNDAÇÃO GUITA E JOSÉ MINDLIN | PROPOSTA 01

A realização deste importante projeto foi confiado a Eduardo de Almeida por seu amigo José Mindlin, por ocasião da doação de sua coleção de livros raros para a Universidade de São Paulo. Este primeiro estudo, considerava a criação de um embasamento destinado às funções técnicas e programas de apoio como o auditório, foyer e recepção. Esta plataforma, permitia o acesso ao edifício junto ao térreo e, por meio de uma escadaria, dava acesso à rua localizada em cota elevada, configurando um edifício desenhado como uma passagem pública. Sobre este embasamento, um conjunto formado por uma lâmina flexível – destinada as área de trabalho – e pelo volume da biblioteca foi articulado por um vazio, onde se implantavam as torres de circulação vertical. Assim como no projeto final, uma cobertura solta garante a proteção aos recintos que abrigam os livros raros ao mesmo tempo em dá unidade ao volume. Segundo Eduardo de Almeida, na primeira visita ao Campus, inúmeros terrenos foram apresentados pelo reitor da Universidade, mas nenhum atendia às expectativas de Mindlin que, ao final, perguntou pela disponibilidade da encosta localizada junto ao prédio da reitoria, próximo à entrada da Universidade.

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RESIDÊNCIA PEDRO LUIS FERREIRA DA SILVA

Utilizando-se estrutura de madeira fornecida pelo engenheiro Hélio Olga, esta casa implantada em Ilhabela considerou o terreno em declive, sendo organizada em três patamares principais: um piso inferior destinado à área de lazer com piscina, um piso intermediário com sala de pé-direito duplo, cozinha e dormitório do casal e, por fim, um piso com seis dormitórios localizado junto ao acesso principal da casa.

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RESIDÊNCIA RICARDO LACERDA

Dando continuidade às experiências com o engenheiro Hélio Olga, esta casa em Ubatuba foi implantada em meia encosta, partindo de um platô construído por muros de pedras e avançando junto ao declive por meio de uma estrutura de madeira que cria um piso coberto de chegada. Tal condição permite que seja feita uma construção de dois pavimentos, considerando o posicionamento das áreas comuns no térreo e os três dormitórios no andar superior. Retomando a experiência das casas projetadas para a Ilha do Pasto (1988), a estrutura de madeira é complementada com uma torre de escadas construída com estrutura de concreto e fechamentos de alvenaria, além da cobertura de duas águas com telhas cerâmicas.

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AMPLIAÇÃO RESIDÊNCIA BRACHER | PISCINA

Uma vez concluída a nova piscina, foi solicitado a Eduardo de Almeida um complexo projeto para a cobertura deste espaço. Possivelmente inspirada por alguns projetos de Renzo Piano, foi proposta uma cobertura arqueada de aço e vidro. Tal edifício ficaria inserido no projeto de paisagismo, composto por caminhos sinuosos.

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RESIDÊNCIA CARLOS ALBERTO ROSSI

Considerando a geometria do lote em esquina e a construção pré-existente, Eduardo de Almeida cria um anexo em estrutura metálica – destinado a um pavilhão de lazer – e uma contenção com muros de arrimo de concreto para a criação de uma garagem com acesso direto da rua.

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RESIDÊNCIA CAMPOS DO JORDÃO

Seguindo o mesmo partido formal da residência Filizola (1995) – emprego de estrutura metálica com cobertura de duas águas associada a muros de pedra de grandes dimensões – esta casa notabiliza-se pela implantação do volume em confronto com a acentuada declividade do lote, nivelando a cota de cobertura da construção com o cume da encosta, onde se implanta a área de lazer do conjunto.

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RESIDÊNCIA MATO GROSSO DO SUL

Projetada para a mesma família da casa Pacheco e Silva (1993), Eduardo de Almeida realizou este estudo para a casa sede de uma fazenda, utilizando-se de técnicas – alvenaria e estrutura de madeira – e partido arquitetônico tradicionais, já que o grande telhado de quatro águas cria uma varanda perimetral ao redor da casa e a sala configura-se como um espaço vazio posicionado entre o setor dos quartos e o de serviços.

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RESIDÊNCIA RICARDO GUIMARÃES

Projetada para o mesmo cliente de uma casa realizada em conjunto com Arnaldo Martino em 1985, este projeto retoma algumas das questões apresentadas anteriomente, dada a semelhança na configuração do lote e do programa de necessidades. A sequência de ambientes no pavimento térreo, a implantação da escada junto a uma das divisas em espaço iluminado naturalmente, a abertura dos dormitórios para o outro recuo – agora interiorizado como parte do volume apesar de se configurar como espaço externo – são atributos que se repetem nesta casa. Neste caso específico, podemos destacar a simplicidade da estrutura metálica utilizada, sem a presença de grandes vãos, e a cobertura em arco do pavimento superior.

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EDIFÍCIO TABOÃO DA SERRA

Retomando a experiência de projetos como Edifício Granja Julieta (1979) e Palacete da Águias (1986), este projeto cria uma torre de vinte pavimentos implantada sobre o embasamento da garagem. Neste caso, a acentuada verticalidade do edifício é rompida pela horizontalidade da caixilharia dos dormitórios e da sala, também evidenciadas pela geometria das varandas em balanço.

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RESTAURANTE RUA GIRASSOL

Inicialmente desenhado como uma salão coberto com fachada envidraçada, aproveitando a relação com a rua, o projeto finalmente construído para este restaurante na Vila Madalena configura-se com a construção de uma grelha metálica regular em contraponto com o volume curvo que abriga a entrada e termina por dar hierarquia aos acessos público e de serviços. Tal geometria, cria um percurso de entrada que se abre lentamente ao salão do restaurante de pé-direito duplo, ao mesmo tempo em que se define o espaço da cozinha e demais serviços.

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2001

MAC CIDADE

O processo de trabalho para este projeto, apesar de árduo, foi extremamente rico. Realizado em conjunto com o crítico Alberto Tassinari e com o artista plástico Nuno Ramos, as conversas iniciais revelaram um interessante debate sobre as fronteiras entre arte e arquitetura e se estenderam por um bom tempo, restando um prazo exíguo para as resoluções específicas do projeto de arquitetura, mas revelando também o posicionamento claro de Eduardo de Almeida em defesa das limitações impostas pela técnica e pelo programa em detrimento da liberdade de expressão plástica e retórica no objeto arquitetônico. Após a investigação de inúmeros partidos, a proposta finalmente apresentada foi a de um edifício interiorizado, cujo programa foi organizado ao redor de dois vazios internos, ao mesmo tempo em que toda a circulação acontecia exteriormente pela adição de uma estrutura metálica anexa às empenas de concreto principais.

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2002

AMPLIAÇÃO RESIDÊNCIA RENATA TASSINARI

Após vinte anos da construção desta residência, os clientes adquiriram o lote vizinho para viabilizar sua ampliação, considerando a construção de um estúdio para a proprietária, área de lazer com varanda e piscina, além de um novo dormitório. De acordo com a geometria do lote, um pouco mais profundo que o lote original, foi criada uma edícula junto à divisa posterior para o ateliê, além de um volume transversal ao corpo original da casa, aproveitando a torre de circulação anexa já existente.

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RESIDÊNCIA MARCOS LANNA

Considerando o caráter da rua sem saída e a presença da mata localizada no fundo do lote, esta casa implanta-se em dois pavimentos, privilegiando a relação de continuidade entre os espaços internos e externos. Ao enfrentar a topografia do terreno e a geometria do lote, Eduardo de Almeida cria uma piscina junto ao recuo lateral, definida pela presença de um muro curvo, retomando experiências como a das áreas livres da casa Define (1975), e explicitando a influência dos projetos do arquiteto japonês Tadao Ando.

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RESIDÊNCIA EDUARDO TESS

Após desistir da construção da casa no Morumbi (1999), Eduardo Tess adquiriu uma residência projetada pela arquiteta Diana Malzoni em 1974, uma estrutura de concreto armado com vedações de alvenaria aparente e organização dos programas em meios-níveis. A intervenção proposta por Eduardo de Almeida foi o acréscimo de um pavilhão linear de dois pavimentos destinado a atividades de lazer e serviços, possibilitando novas relações com o jardim e com o volume pré-existente. Internamente, a reforma aproveita a configuração original da casa, mas utiliza o espaço central ao lado das rampas como um pátio ajardinado, iluminado zenitalmente pelo aumento dos rasgos transversais anteriormente localizados sobre o conjunto de rampas.

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ACTC

Extremamente singelo, este projeto visa dar abrigo à crianças – acompanhadas de suas mães – que vêm à São Paulo para obter tratamento contra o câncer infantil no Hospital das Clínicas. Pautado por esta questão, o projeto cria uma sequência de dormitórios amparados por sanitários coletivos no último pavimento, complementados por área de lazer, estar e trabalho no pavimento intermediário e, por fim, refeitório, recepção e loja no pavimento térreo. No bloco principal, a estrutura de concreto aparente é preenchida por alvenaria de blocos cerâmicos sem revestimento ou pintura, diferentemente da solução empregada no bloco anexo destinado aos sanitários, cozinha e circulação vertical.

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RESIDÊNCIA JEAN MARC BENARON

Inicialmente pensada como uma estrutura metálica encaixada em um muro de contenção de concreto armado – intervenção no terreno tratada como parte do volume do edifício – a segunda proposta, posteriormente alterada, previa a construção de uma estrutura simplesmente apoiada no terreno, apresentando dormitórios no pavimento inferior e ambientes de estar e cozinha no superior, aproveitando as privilegiadas vistas para o mar e a área externa conectada à piscina.

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RESIDÊNCIA GUILLERMO BIGLIANI

Retomando o partido adotado na casa Defini, este projeto também organiza os programas ao redor de um pátio ajardinado posicionado em um piso inferior. Neste caso, Eduardo de Almeida utiliza estrutura metálica e alvenaria de tijolos aparentes.

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PAVILHÃO FAUSTO PENNA MOREIRA

Localizado em um lote de grandes dimensões, este projeto organiza os programas de apoio – cozinha, serviços, sanitário e dormitório – junto à divisa oblíqua do terreno com uma estrutura de concreto armado. Em contraponto a esta solução, uma estrutura metálica levemente arqueada se destaca, definindo o espaço interno do pavilhão de lazer e a varanda que se volta ao jardim.

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RESIDÊNCIA PATRICK SIGRIST

Considerando a geometria do lote em esquina, o volume desta residência foi organizado em uma implantação em ‘L’, considerando uma ala destinada a garagem, serviços e cozinha e outra, em dois pavimentos, capaz de abrigar uma sala junto ao jardim com piscina e os dormitórios em um pavimento inferior. Assim como em outros projetos deste período, a cobertura de duas águas é associada a calhas de grandes dimensões, permitindo distinção entre a espacialidade da sala e os trechos destinados a varandas e beirais.

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RESIDÊNCIA LALO II

Nesta segunda casa projetada para seu filho Lalo, Eduardo de Almeida cria um volume de dois pavimentos destacado do chão. Construído em estrutura metálica com fechamentos de alvenaria aparente, a casa organiza-se pelo vazio de pé-direito duplo que articula a sala à circulação em balanço dos dormitórios, ao mesmo tempo em que os caixilhos de grandes dimensões garantem continuidade aos espaços externos existentes nos recuos frontal e posterior.
Este projeto foi realizado após a busca de diferentes partidos testados ao longo de um ano, alternando um contínuo processo de investigação, desenvolvimento e abandono. Extremamente simples, esta casa foi fruto de um longo e complexo processo de trabalho.

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AMPLIAÇÃO RESIDÊNCIA PORTO

Quase duas décadas depois, um novo proprietário adquiriu o lote vizinho e solicitou a Eduardo de Almeida a criação de mais dois dormitórios e uma piscina. Naturalmente, o projeto referencia-se à volumetria original para criar um anexo que conforma o pátio central onde se posiciona a nova área de lazer.

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2003

RESIDÊNCIA FELIPE SIGRIST

Seguindo a linguagem de obras como a casa Pacheco e Silva (1993), esta residência foi construída com estrutura metálica e a recorrente solução da cobertura de duas águas. Neste caso, a solução de extrema simplicidade foi complementada após o proprietário adquirir o lote vizinho, viabilizando a construção de dormitórios de serviço, escritório, varanda, sala no pavimento superior e uma nova suíte, além de um pátio arborizado de proporção quadrada.

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FAZENDA SABIÁ

Utilizando-se de técnicas e linguagem tradicionais, esta casa de fazenda implanta-se pela justaposição de dois volumes posicionados transversalmente. Tal disposição retoma a separação dos setores destinados aos espaços de uso comum e ambientes destinados aos dormitórios. Um embasamento construído com muros de pedras delimita as áreas externas, em confronto com a topografia do terreno.

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FDE RECANTO VERDE SOL III

Construída no extremo Leste de São Paulo, esta escola segue a tentativa da FDE de ampliar o uso de estrutura metálica em seus projetos, permitindo a rapidez e qualidade de construção mesmo em terrenos de difícil acesso para as pesadas estruturas de concreto pré-moldado. Neste caso, dois volumes – um destinado à quadra coberta e outro para as atividades da escola propriamente dita – articulam-se ao longo de uma faixa ocupada por uma escada, criando uma interrupção central na fachada protegida por brises metálicos. Aproveitando a topografia do terreno, a organização em meios-níveis da administração e da área destinada a cozinha e refeitório cria um pé-direito elevado no espaço do galpão, espaço que se extende para os pavimentos de salas de aula através do vazio central localizado entre os corredores em balanço, permitindo também o emprego de iluminação natural no centro do volume.

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FDE JARDIM BRONZATO

Seguindo as mesmas premissas da escola FDE Recanto Verde Sol, esta escola em estrutura metálica enfrenta a complexa geometria do lote e a opressiva presença da linha de metrô aérea que atravessa o terreno. Tal interferência justifica a implantação de dois blocos paralelos deslocados, articulados pela circulação vertical e pelo pátio descoberto e alongado. O acesso principal dá-se por uma pequena praça, semi-coberta pela estrutura do metrô.

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BIBLIOTECA MÉXICO JOSÉ VASCONCELOS

Pelo fato de estar envolvido no projeto da Biblioteca de José e Guita Mindlin, Eduardo de Almeida sentiu-se provocado a participar deste concurso internacional para a escolha do projeto para a Biblioteca José Vasconcelos. Considerando a complexidade do programa, mas também a dificuldade do lote ao lado da linha férrea, o projeto criado interioriza-se, buscando a luz natural pelas aberturas zenitais posicionadas juntos aos muros de limite do edifício, talvez influenciado pela arquitetura de Barragan e seus grandes muros cegos.

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BIBLIOTECA FUNDAÇÃO GUITA E JOSÉ MINDLIN | PROPOSTA 02

Durante o longo processo de realização deste projeto, foi pensada uma segunda proposta para abrigar, além da Biblioteca Guita e José Mindlin, uma coleção brasiliana de artes plásticas. Neste momento surge a proposta de se criar uma praça coberta central destinada a duas instituições que poderiam compartilhar uma infra-estrutura de serviços e programas como exposições e auditório. Tal partido apresenta a organização dos livros raros em um anel, de acordo com a solução finalmente utilizada no edifício construído, mas por outro lado, elimina a intenção de se criar uma passagem pública através do edifício. O processo de doação da coleção de arte não se concluiu, mas a idéia de ampliar o programa da biblioteca para se criar um Centro de Estudos Brasileiros da USP foi iniciada.

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2004

RESIDÊNCIA EDILAH BIAGGI

Projetado como um volume destacado do chão, esta casa de acentuada horizontalidade cria os espaços destinados à sala, cozinha e dois dormitórios no pavimento térreo, enquanto os espaços da garagem, dos serviços e outros ambientes implantam-se em um piso semi-enterrado em relação ao solo. Enquanto os espaços internos voltam-se para os jardins criados junto aos recuos frontal e posterior, um trecho central sem laje garante iluminação zenital no interior do volume.

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RESIDÊNCIA CLAUDINE M. DE BARROS

Projetada para a ex-mulher do arquiteto Fábio Penteado, esta casa organiza-se em dois volumes – um destinado à garagem coberta e outro para a residência –articulados pelo espaço central ocupado pela sala de jantar. Enquanto metade da casa é destinada à sala de pé-direito duplo onde se localiza a estante de livros, a outra ala é ocupada pela cozinha e serviços e, no pavimento superior, os dois dormitórios.

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2005

CAMPUS UNIVERSITÁRIO IPÊ

O projeto para este concurso fechado visava atender às necessidades deste instituto de pesquisas ambientais, aproveitando as visuais para a represa e a mata, considerando o menor impacto ambiental possível na realização da obra. Desta forma, o partido foi estruturado por um eixo transversal destinado a um funicular capaz de interligar quatro platôs principais, interligando os edifícios construídos com telhas e fechamentos metálicos associados a estruturas de madeira.

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RESIDÊNCIA PIRACAIA

Realizado para o irmão do arquiteto Henrique Reinach – responsável pela indicação de Eduardo de Almeida – este projeto cria uma nova casa ao lado de uma reconhecida obra do escritório Reinach Mendonça. Aproveitando as visuais para a represa de Piracaia e a interligação com um dos acessos da casa pré-existente, o volume eleva-se em seis pilares, criando um pilotis ocupado pela escada e por espaços de apoio e lazer. No pavimento superior, a casa de apenas um dormitório com varanda de grandes dimensões, destaca-se pela volumetria da cobertura da sala: um plano inclinado que eleva o pé-direito, iluminando-a naturalmente e garantindo um volume expressivo sobreposto ao prisma da casa.

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PROGRAMA MONUMENTA LUZ

Inicialmente convidado a projetar o Museu do Brinquedo na área da Luz, esta proposta foi ampliada pelo Programa Monumenta como um Plano Urbanístico para esta área Central de São Paulo, considerando que a verba para o restauro de imóveis tombados deste programa deveria ser destinada, neste caso complexo, a um planejamento de ações estratégicos seguindo a vocação metropolitana da área. Assim, além de planejar as ações de preservação, a proposta incluía enfrentamentos em relação à mobilidade urbana – sistema viário, travessias de pedestres e transporte público – assim como melhorias dos espaços públicos e investigações sobre adensamento habitacional e destinação de quadras específicas com programas de caráter público.

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CONJUNTO RESIDENCIAL REAL PARQUE

Aproveitando a topografia do terreno, Eduardo de Almeida realiza este projeto de quatro residências em função dos dois patamares utilizados como garagem e área de serviços. Implantadas em uma relação de meio-nível, os dois conjuntos criam espaços de estar e cozinha nos pavimentos intermediários (acessados diretamente pelo corredor lateral) e quatro dormitórios no pavimento superior.

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RESIDÊNCIA ALAIN E HAYDÉE BELDA

Seguindo a influência do projeto realizado para Edilah Biaggi (2004) este projeto distribui os programas principais no pavimento térreo e os espaços de apoio em um pavimento semi-enterrado. Neste caso, dois pavilhões paralelos articulados por uma passarela compõem um conjunto organizados por jardins internos.

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RESIDÊNCIA MARCELO BRESSER PEREIRA

Extremamente singela, esta casa para sua filha Isabella ocupa um lote de esquina utilizando-se de técnicas convencionais e soluções econômicas. Posicionada junto às divisas de fundo, o desenho da cobertura possibilita a iluminação e ventilação dos espaços internos.

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2006

RESIDÊNCIA ISABELLA DE ALMEIDA

Extremamente singela, esta casa para sua filha Isabella ocupa um lote de esquina utilizando-se de técnicas convencionais e soluções econômicas. Posicionada junto às divisas de fundo, o desenho da cobertura possibilita a iluminação e ventilação dos espaços internos.

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BIBLIOTECA BRASILIANA GUITA E JOSÉ MINDLIN E IEB

Com a colaboração de István Jancsó, então diretor do IEB – Instituto de Estudos Brasileiros, iniciaram-se os primeiros estudos para a criação do Centro de Estudos Brasileiros da USP, agregando a Biblioteca Guita e José Mindlin ao IEB e viabilizando a criação de uma praça coberta com auditório, exposições e serviços compartilhados. Ao mesmo tempo em que uma ligação transversal em rampa conecta as duas vias de acesso, um eixo longitudinal configura a interligação entre os espaços vazios da Biblioteca Mindlin e do IEB, espaços de caráter distintos que articulam as diversas funções das duas instituições.

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RESIDÊNCIA TÁCITO DE ALMEIDA

Encomendada por seu filho Tito, esta casa constitui-se por um volume quadrado organizada em dois pavimentos, considerando um fechamento inclinado junto à divisa de fundo que define um espaço interior de geometria trapezoidal. Desta forma, respeita-se a área construída de acordo com o recuo posterior exigido por lei, resultando em uma varanda triangular e um espaço vazio no segundo piso que cria um pé-direito duplo na área da sala de jantar. Construída em aço e vidro, a casa conta ainda com paredes divisórias leves e caixilharia de alumínio.

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RESIDÊNCIA OPPENHEIM BAHIA

Construída para o mesmo cliente de uma obra realizada em conjunto com Arnaldo Martino (1983), esta casa na Bahia foi pensada pela justaposição de quatro volumes de cobertura inclinada, articulados por uma laje de geometria cruciforme posicionada sobre os espaços de circulação da casa, a exemplo de inúmeras obras de Eduardo de Almeida.

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2007

SAP

Selecionado em um concurso fechado de anteprojetos, este edifício de escritórios foi desenhado pela justaposição de dois blocos paralelos, de acordo com a orientação das demais construções presentes no Campus Universitário da Unisinos. Ao mesmo tempo em que as fachadas principais voltam-se para o Norte e para o Sul, um jardim interno permite a iluminação e ventilação no interior do edifício. O núcleo de circulação e de serviços, posicionado assimetricamente em relação ao volume do edifício foi pensado como ponto de conexão com a ampliação já pensada na implantação do conjunto. Este edifício, realizado posteriormente ao terceiro estudo para a Biblioteca José e Guita Mindlin e IEB, foi desenvolvido e construído anteriormente à obra implantada na USP, situação que permitiu a influência mútua entre as duas obras: enquanto a sede para a SAP foi influenciada pelo partido arquitetônico da Biblioteca, as soluções construtivas e o detalhamento da primeira foram apropriadas pelo executivo e obra da segunda.

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2008

RESIDÊNCIA RODRIGO LACERDA SOARES

Seguindo o partido de uma casa composta por dois núcleos, este projeto cria a articulação de um bloco destinado a dois dormitórios com um volume de dois pavimentos dedicado à sala e cozinha, além da suíte do casal no pavimento superior.
Construída com técnicas construtivas convencionais, a casa alterna planos de fechamentos de alvenaria com planos envidraçados e proteções de elemento vazado de concreto.

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2009

RESIDÊNCIA FERNANDO E VERÔNICA DE ALMEIDA

Construída para seu filho Fernando, este projeto implantado em terreno em aclive cria interessantes relações entre os ambientes internos e o exterior, uma vez que a cobertura da garagem é utilizada como pátio externo e que os ambientes de estar voltam-se ao jardim localizado no fundo do lote. Posicionada em meio-nível, uma outra sala foi criada em continuidade a um terraço triangular, aproveitando a topografia e a geometria do lote.

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2010

RESIDÊNCIA PINHO DE ALMEIDA

Inúmeros estudos foram realizados para esta casa que, no entanto, não chegou a ser construída. O fazer arquitetônico exige, por vezes, grande persistência por parte dos arquitetos já que os projetos parecem ter a obrigação de conciliar interesses distintos como as condições impostas pelo sítio, as necessidades dos clientes, as restrições legais e as aspirações dos próprios arquitetos que, no caso de Eduardo de Almeida, referem-se ao equilíbrio entre todos estes fatores, conjugados com a técnica, com o respeito aos materiais e às investigações estéticas que permeiam o conjunto de sua obra.

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RESIDÊNCIA ANTÔNIO DA MOTA FIGUEIREDO

Realizada por indicação dos clientes da casa Pacheco e Silva, esta residência de dois pavimentos considera a declividade do lote, permitindo acesso ao pavimento superior diretamente do nível da rua por uma passarela, ao mesmo tempo em que garante a continuidade do piso inferior com o jardim e a piscina posicionados junto ao fundo do lote. O volume da escada implantado no módulo central cria distinção entre a ala destinada aos dormitórios e a ala desenhada para abrigar os ambientes de estar, cozinha e lazer.

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2011

AMPLIAÇÃO SAP

Dando continuidade ao plano de expansão da empresa, a capacidade inicial de 400 funcionários foi ampliada para 1000 postos de trabalhos, acompanhados pela ampliação de salas de reunião, sanitários, copa, espaços de estar e, sobretudo pela complementação de dois programas, um restaurante – espaço de pé-direito duplo voltado para um pátio externo – e um centro de inovação – volume em estrutura metálica e geometria irregular atirantado à estrutura principal do edifício.

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RESIDÊNCIA RENATA ZUCCOLOTTO

Aproveitando as vistas para o Parque Villa Lobos, o volume desta casa foi elevado, articulado à garagem por um pátio ajardinado posicionado junto ao patamar da escada. Assim como em outros projetos, este vazio articula os espaços de estar, cozinha e dormitórios.

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RESIDÊNCIA DEBELIAN

Depois de projetar residências para todos os seus filhos que moram em São Paulo, Eduardo de Almeida realiza este pequeno anexo para a residência de sua filha Nina, em Oslo, Noruega. Um singelo abrigo de concreto, aço e vidro para o acesso da residência, garantindo a proteção necessária ao clima da região.

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FDE CAMPINAS

Construída em estrutura pré-moldada de concreto, esta escola reproduz o recorrente partido utilizado por Eduardo de Almeida: blocos funcionais articulados pela circulação. Neste caso, os três volumes definem um espaço vazio iluminado zenitalmente, onde se localizam escadas e passarelas. As fachadas destes três blocos também configuram um pátio externo que se extende ao jardim localizado no fundo do lote, aproveitando também as vistas em direção ao vale.

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2012

RESIDÊNCIA LALO II | ESTÚDIO

Voltado para o pé-direito duplo da sala, o escritório projetado em mezanino mostrou-se inviável considerando os conflitos com os demais usos da casa. Por este motivo, Eduardo de Almeida projetou este volume posicionado junto ao fundo do lote para abrigar um novo escritório. Empregando estrutura metálica e fechamentos leves, o projeto considera uma fachada cega, mas solta do chão, capaz de conferir neutralidade e distinção ao volume pré-existent

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RESIDÊNCIA SÃO BENTO DO SAPUCAÍ

A partir de uma malha composta por nove módulos estruturais de planta quadrada, esta casa desenvolve-senm em duas alas articuladas pela cozinha, aproveitado as aberturas para o pátio – também quadrado – definido por quatro módulos. Inicialmente pensada como uma estrutura de madeira destacada do chão, o partido desta casa parece relacionar-se com a pequena casa projetada por Alvar Aalto em Muuratsalo, em 1953.

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RESIDÊNCIA RUBENS E MARIANA VIDIGAL

Considerando a exiguidade do lote e o extenso programa, esta casa desenha-se com quatro pavimentos: pavimento inferior para veículos e serviços, térreo com sala, cozinha e áreas externas, dormitórios no segundo pavimento e, no piso de cobertura, área de lazer com piscina. A escada linear é desenhada como um volume anexo à casa, permitindo vistas controladas para o exterior.

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2013

EDIFÍCIO COTOXÓ

A partir de um lote de pequenas dimensões, este projeto para uma nova incorporadora – preocupada em restituir a qualidade perdida pelos empreendimentos imobiliários – cria um edifício de duas unidades por pavimento, privilegiando uma planta flexível com aberturas generosas para o exterior. Articuladas por uma torre central de circulações, as duas unidades apresentam uma varanda frontal vazada, aberta para a rua, mas também para o vazio interno que ventila e ilumina as cozinhas. Recuado em relação ao alinhamento dos demais edifícios da rua, a disposição do volume cria uma pequena praça de acesso que, sem gradis de fechamento, colabora com uma relação mais franca entre as calçadas e o interior do edifício.

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2014

ANEXO DA BIBLIOTECA NACIONAL

Seguindo as determinações impostas pelo edital e pela geometria irregular do lote, o projeto apresentado para o Concurso Nacional de Anteprojetos cria dois volumes de planta triangular ao lado da construção pré-existente. Estas adições são articuladas por três torres de circulação vertical e por um elemento curvo junto à fachada que não só conecta cada um dos blocos, como também cria uma linha de infra-estrutura que viabiliza as necessidades técnicas do conjunto. O pavimento térreo estabelece uma passagem interna através do edifício, articulando as duas praças de acesso aos programas de caráter público: biblioteca, exposições, auditórios, livraria e café.

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